Talvez rasgue algumas das fotografias que tirei – na minha terra –nos últimos anos.
De cada vez que regresso ao Bombarral, vindo de algum lado, temo que ele tenha desaparecido.
Enquanto conduzo através do concelho, por estradas cada vez mais estreitas e esburacadas, passando por aldeias desertas de actividade e quintas e casas abandonadas, receio que o Bombarral esteja a seguir o caminho de tantos outros lugares deste País que outorga cheios de vida, foram perdendo as pessoas, os negócios e a esperança.
Todos temos um lugar que sentimos ser a nossa terra.
O Bombarral, na Comunidade Urbana do Oeste – a 70km de distância da grande cidade de Lisboa, no centro do Oeste – é a minha terra -.
Fundado em 1914 o concelho foi crescendo a história foi sendo escrita e a obra foi sendo elaborada por tantos homens que não esquecendo os seus interesses, puseram sempre os do concelho á frente dos seus.
Uns assistiram á construção do caminho de ferro, á instalação da primeira câmara municipal, ao crescimento dos grandes armazéns vinícolas, há primeira estrada alcatroada, há chegada da luz eléctrica até ao sitio mais remoto do concelho, há construção do Teatro, do cinema, da sede do clube, , há inauguração do pavilhão municipal e da piscina, há água canalizada nas torneiras das nossas casas, há construção da Biblioteca Municipal, há construção do Centro Coordenador de Transportes, há recuperação do Palácio Gorjão e instalação do Museu Municipal, há construção do Mercado Municipal, há construção das Escolas Preparatória e Secundária, há inauguração do pavilhão municipal e da piscina, ao saneamento básico etc... tudo isto deve ter produzido uma impressão solidária nos habitantes do concelho, entre eles os políticos que para aqui vieram na década de 1990.
Quem visitou o Bombarral pela primeira vez em finais da década de 1980 com a ambição de documentar fotograficamente os pequenos detalhes de um povoado agrícola antes que ele desaparecesse, por certo fotografou que para a época o Bombarral era um concelho em plena via de desenvolvimento e que sabia agarrar todas as oportunidades que lhe apareciam.
Assisti ao desaparecimento de escolas e quintas da minha infância e vi as grandes casas agrícolas e vinícolas definharem até morrer à medida em que nada de novo foi aparecendo para as substituir, muitos dos nossos naturais habitantes partiam em busca de trabalho.
Por isso, de cada vez que regresso ao Bombarral, sinto medo de perdê-lo porém, sempre que dobro a esquina, o Bombarral lá esta, com o seu depósito de água e as suas ruas com buracos.
No meio de tudo, a Câmara Municipal. E é com tristeza que encontro sempre o local repleto de pessoas sem ideias, sem estratégia, somente aperfeiçoando as promessas para um concelho que tem passado ao lado de tudo nos últimos anos, para um concelho que só tem crescido em altura e que para além de perder a sua qualidade de vida se tem deixado ultrapassar por outros concelhos outrora "aldeias grandes" quando comparados com – a minha terra -.
Foi aqui e ao longo dos anos que aprendi o segredo do que constitui uma comunidade, tudo tem a ver com as pessoas porque elas são a única coisa que realmente mantém a esperança.
Todas as mortes, nascimentos, partidas e chegadas assinalam uma ocasião importante - na minha terra -.
Noutro dia à noite, ouvi um Ministro dizer que queria construir uma Escola de Hotelaria e Turismo no Oeste e pensei, as pessoas que estão na Câmara - da minha terra -, concerteza que já falaram com o Ministro e estão a preparar o local para instalar esta Escola – na minha terra -.
Depois descobri que afinal eram as pessoas de outras terras que já tinham falado com o Ministro para que esta Escola fosse para outra terra que não - a minha terra -.
Então, farto de tantas promessas não cumpridas, de pessoas da minha terra e convencido de que o Bombarral está farto de crises e aventuras, decidi dar uma oportunidade a essas pessoas e por isso empenhei-me através do CDS-PP/Bombarral em propor mais uma solução construtiva e real que permita criar riqueza para – a minha terra- e propus á Câmara Municipal que se una em torno dos interesses – da minha terra - de modo a criar uma corrente de influência que faça com que o Ministro decida que a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste deve ficar instalada – na nossa terra – o Bombarral
Não tinha planos de tirar fotografias, mas não consigo resistir e, espero que no presente como no passado as pessoas – da nossa terra - não esquecendo os seus interesses, ponham os interesses do Bombarral á frente dos seus, assim talvez rasgue algumas das fotografias que tirei – na minha terra -, nos últimos 15 anos.
De cada vez que regresso ao Bombarral, vindo de algum lado, temo que ele tenha desaparecido.
Enquanto conduzo através do concelho, por estradas cada vez mais estreitas e esburacadas, passando por aldeias desertas de actividade e quintas e casas abandonadas, receio que o Bombarral esteja a seguir o caminho de tantos outros lugares deste País que outorga cheios de vida, foram perdendo as pessoas, os negócios e a esperança.
Todos temos um lugar que sentimos ser a nossa terra.
O Bombarral, na Comunidade Urbana do Oeste – a 70km de distância da grande cidade de Lisboa, no centro do Oeste – é a minha terra -.
Fundado em 1914 o concelho foi crescendo a história foi sendo escrita e a obra foi sendo elaborada por tantos homens que não esquecendo os seus interesses, puseram sempre os do concelho á frente dos seus.
Uns assistiram á construção do caminho de ferro, á instalação da primeira câmara municipal, ao crescimento dos grandes armazéns vinícolas, há primeira estrada alcatroada, há chegada da luz eléctrica até ao sitio mais remoto do concelho, há construção do Teatro, do cinema, da sede do clube, , há inauguração do pavilhão municipal e da piscina, há água canalizada nas torneiras das nossas casas, há construção da Biblioteca Municipal, há construção do Centro Coordenador de Transportes, há recuperação do Palácio Gorjão e instalação do Museu Municipal, há construção do Mercado Municipal, há construção das Escolas Preparatória e Secundária, há inauguração do pavilhão municipal e da piscina, ao saneamento básico etc... tudo isto deve ter produzido uma impressão solidária nos habitantes do concelho, entre eles os políticos que para aqui vieram na década de 1990.
Quem visitou o Bombarral pela primeira vez em finais da década de 1980 com a ambição de documentar fotograficamente os pequenos detalhes de um povoado agrícola antes que ele desaparecesse, por certo fotografou que para a época o Bombarral era um concelho em plena via de desenvolvimento e que sabia agarrar todas as oportunidades que lhe apareciam.
Assisti ao desaparecimento de escolas e quintas da minha infância e vi as grandes casas agrícolas e vinícolas definharem até morrer à medida em que nada de novo foi aparecendo para as substituir, muitos dos nossos naturais habitantes partiam em busca de trabalho.
Por isso, de cada vez que regresso ao Bombarral, sinto medo de perdê-lo porém, sempre que dobro a esquina, o Bombarral lá esta, com o seu depósito de água e as suas ruas com buracos.
No meio de tudo, a Câmara Municipal. E é com tristeza que encontro sempre o local repleto de pessoas sem ideias, sem estratégia, somente aperfeiçoando as promessas para um concelho que tem passado ao lado de tudo nos últimos anos, para um concelho que só tem crescido em altura e que para além de perder a sua qualidade de vida se tem deixado ultrapassar por outros concelhos outrora "aldeias grandes" quando comparados com – a minha terra -.
Foi aqui e ao longo dos anos que aprendi o segredo do que constitui uma comunidade, tudo tem a ver com as pessoas porque elas são a única coisa que realmente mantém a esperança.
Todas as mortes, nascimentos, partidas e chegadas assinalam uma ocasião importante - na minha terra -.
Noutro dia à noite, ouvi um Ministro dizer que queria construir uma Escola de Hotelaria e Turismo no Oeste e pensei, as pessoas que estão na Câmara - da minha terra -, concerteza que já falaram com o Ministro e estão a preparar o local para instalar esta Escola – na minha terra -.
Depois descobri que afinal eram as pessoas de outras terras que já tinham falado com o Ministro para que esta Escola fosse para outra terra que não - a minha terra -.
Então, farto de tantas promessas não cumpridas, de pessoas da minha terra e convencido de que o Bombarral está farto de crises e aventuras, decidi dar uma oportunidade a essas pessoas e por isso empenhei-me através do CDS-PP/Bombarral em propor mais uma solução construtiva e real que permita criar riqueza para – a minha terra- e propus á Câmara Municipal que se una em torno dos interesses – da minha terra - de modo a criar uma corrente de influência que faça com que o Ministro decida que a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste deve ficar instalada – na nossa terra – o Bombarral
Não tinha planos de tirar fotografias, mas não consigo resistir e, espero que no presente como no passado as pessoas – da nossa terra - não esquecendo os seus interesses, ponham os interesses do Bombarral á frente dos seus, assim talvez rasgue algumas das fotografias que tirei – na minha terra -, nos últimos 15 anos.