julho 27, 2007

Sondagem

O PS parece ter recuperado o fôlego para uma maioria, absoluta.
O PS, segundo uma sondagem da Marktest, subiu 4 pontos nas intenções de voto relativamente ao mês anterior, atingindo os 44%.
De acordo com os mesmos dados do barómetro, a crise que se adensou à direita após as eleições na capital - um mau resultado para Fernando Negrão pelo PSD e a não eleição de Telmo Correio pelo CDS -, não se reflectiu nas intenções de voto a nível nacional.
O PSD, que neste momento entrou na corrida para a liderança, mantém o mesmo resultado do mês anterior, nos 29%. E o CDS/PP de Paulo Portas desce apenas um ponto percentual, para os 6%.
A maior queda regista-se no PCP/Verdes, que se fica pelos 8%; enquanto o Bloco de Esquerda fixa o eleitorado nos 9%.
O Governo do Eng. José Sócrates encontra-se na subida vertiginosa da popularidade.

julho 24, 2007

Declinar até cair.

Augusto Santos Silva, Ministro dos assuntos parlamentares, disse na Assembleia da Republica, durante o debate da Nação que Paulo Portas é uma “Estrela Declinante”. Tempo houve, não sei, em que Paulo Portas pode ter sido uma “estrela”, porém, não restam dúvidas, hoje, Paulo Portas é mesmo uma “estrela declinate”.

Paulo Portas, que, hoje ninguém tem dúvidas, tomou de assalto o poder no seu partido, e se auto denominou de rosto da direita e da oposição ao chefe do governo, nas eleições intercalares para Lisboa, obteve mais uma derrota eleitoral, humilhante, para o CDS, Paulo Portas e a sua direcção é uma “farsa” e estão a escrever o obituário do CDS. Desde Manuel Monteiro, Paulo Portas só conseguir em todas as eleições descer as votações do CDS, só agora e desde que assaltou o poder já adquiriu mais duas, as da Madeira e a de Lisboa.

Paulo Portas que ao contrário do que afirma apresentou, nestas eleições uma lista de gente local como Telmo Correia, Deputado Municipal, António Monteiro, Vereador, Horicia Roque, mãe dos pobres de Lisboa, e outros “alfacinhas de gema”. Paulo Portas que em vez de pedir a demissão dos respectivos presidentes da concelhia e da distrital, aplaudiu os votos e louvor a ambos fez um retiro espiritual e sabático para tirar conclusões sobre a forma de fazer política em Portugal.
E quando alguns esperavam ansiosamente as conclusões deste retiro, outros, os eleitores já tinham concluído que Paulo Portas não trouxe nada de novo, no seu regresso á política, para além da conclusão que o CDS desapareceu em Lisboa, como noutros lugares, por culpa do chefe do governo, e por culpa da “violação” do segredo de justiça. Por isso o CDS vai processar o Estado.

Parece-nos que Paulo Portas, a exemplo do mais puro “marxismo - leninismo”, aliás que sempre condenou, na falta de eleitorado que vote, que o oiça ou que nele acredite, transforma as derrotas em vitórias e dedica-se a contar anedotas ao povo português.

Paulo Portas ainda não percebeu, ou talvez já tenha percebido porque não é “burro”, que os eleitores e os militantes do seu partido, não estão incomodados com as “violações” do segredo de justiça.
Os portugueses querem saber das investigações ao ”caso Portucale” e á compra dos “submarinos”.
E estes são problemas pessoais de Paulo Portas e de alguns dos seus companheiros, dirigentes, enquanto cidadãos e ex. ministros, não são problemas do CDS nem dos seus militantes.

Paulo Portas, mais preocupado em garantir o seu futuro e dos seus “caciques” ainda não percebeu que para os Portugueses e para os eleitores mais importante do que tudo isto, é que o CDS-PP precisa de resolver alguns dilemas quanto à sua matriz ideológica - é democrata cristão, é neo-liberal, é conservador, é europeísta ou não, é tudo isso e nada ao mesmo tempo - às suas características - é um partido de quadros ou de bases, prefere uma liderança personalizada ou semi-colegial, é elitista ou populista ? - e à sua estratégia eleitoral - é um partido que fala só para nichos eleitorais (reformados, veteranos da guerra, classe média ou o quê ?), é um partido que pretende abrigar os que se opõem ao “sistema” (como nos tempos de Manuel Monteiro) ou pretende ir à caça em todos os lados, mesmo sabendo que a natureza das coisas lhe impõe um tecto de 6 a 8% em dias bons, com este líder ?

Paulo Portas, terá tido um ciclo na política, esse ciclo, se existiu, já se esgotou, os portugueses e os militantes do seu partido não querem demagogos, os portugueses não querem oposição, pela oposição, os portugueses não querem lideres, os portugueses querem quem apresente propostas, quem faça obra, quem crie condições de vida e desenvolvimento, quem crie mais e melhor riqueza e hoje não restam duvidas os portugueses querem o actual chefe do governo.
Paulo Portas, declinou. E o CDS se não quer declinar com Paulo Portas tem que mudar porque, hoje, no País como no Concelho do Bombarral, não se lhe conhecem nem ideias, nem propostas nem soluções para a resolução dos problemas e dos anseios sociais e económicos da população portuguesa e em particular do Bombarral.
Hoje, não basta dizer que está mal, há que apresentar soluções alternativas e, lamentavelmente no País como no Bombarral, as oposições, não fazem a política a pensar no povo, tudo é feito de acordo com a obra e com interesses mais ou menos encapotados de cada um, a pensar nas eleições seguintes.

julho 20, 2007

Estrela Declinante

Augusto Santos Silva, o ministro dos Assuntos Parlamentares, denominou Paulo Portas, líder do PP de "estrela declinante" e "lider da tragédia e da farsa", hoje, durante o debate da Nação na Assembleia da Republica.

30 milhões. Procuram-se

É já do conhecimento geral que o caso Portucale nas suas mais diversas componentes - a compra de submarinos, o projecto turístico de Benavente, a alteração do PDM de Gaia, (para viabilizar construções em terrenos de sociedades do Grupo Espirito Santos), o Casino de Lisboa e a Autodril / Grão-Pará - está relacionado com o financiamento do CDS/PP sobre a liderança de Paulo Portas e a sua relação com eventuais contrapartidas, “favores”, prestadas por membros dos governos PSD/CDS-PP.
Quem está a investigar estes processos procura saber se os depósitos feitos entre 27 e 30 de Dezembro de 2004 num total de 1 060 250 € (um milhão sessenta mil duzentos e cinquenta euros) nas contas do CDS, representaram ou não uma vantagem para o partido por Paulo Portas, (que era líder do partido e ministro da Defesa à época dos factos), ter entregue o fornecimento dos submarinos ao consórcio alemão German Submarine Consorcio (GSC).
Diversas notícias sobre a compra dos submarinos e os indícios resultantes da investigação do caso Portucale suscitam aos procuradores muitas duvidas e a necessidade de aprofundar o caso, tendo em conta que “são muito juntas ao tempo” dos depósitos em numerário, do próprio “Já cinto Leite Cá pelo Rêgo”, na conta do CDS/PP. As escutas telefónicas feitas a Abel Pinheiro, responsável pelas finanças do CDS/PP, e a Paulo Portas. As conversas são indicadas pelo Ministério Público como suspeitas da existência de ‘compromissos secretos’ no que diz respeito ao concurso dos submarinos.
São testemunhas, os ex-ministros Morais Sarmento, Telmo Correia, “ Gajo que assina tudo” e Miguel Relvas. Os arguidos no caso Portucale são 14 e alguns deles são suspeitos no caso dos submarinos, que ainda não tem arguidos.
Deve andar muito preocupada a Dra. Teresa Caeiro, deputada do PP, pelos seus amigos poderem vir a ser constituídos arguidos, aliás, convém referir para quem não sabe que arguido não é nenhuma doença grave nem contagiante . Em democracia todos são inocentes até prova em contrário.

(In Correio da Manhã)
PROTAGONISTAS DO INQUÉRITO A investigação está centrada no CDS-PP e na liderança de Paulo Portas. Luís Nobre Guedes, Abel Pinheiro e Telmo Correia fazem parte do seu grupo mais restrito e pessoas de grande confiança política e pessoal.
PAULO PORTAS (Líder do CDS e ex-min. Defesa) Decisão de comprar aos alemães sob escrutínio, Paulo Portas era ministro da Defesa e líder do partido à época dos factos. Nunca foi ouvido em nenhum dos processos - submarinos e Portucale - mas a sua decisão no primeiro caso está sob escrutínio do MP.
LUÍS NOBRE GUEDES (Ex-ministro do Ambiente) Foi investigado no caso Portucale por corrupção e abuso de poder mas viu o caso ser arquivado. O MP critica a sua acção no despacho mas considera não haver relevância criminal nos factos apurados.
TELMO CORREIA (Ex-ministro do Turismo) É uma das figuras centrais na viabilização do projecto Portucale mas sobre si não recai a proposta de constituição de arguido. O Ministério Público tem ainda de se pronunciar sobre se acusa ou não.
ABEL PINHEIRO (Responsável financeiro do PP) Principal figura desta investigação, e apontado como um intermediário de interesses entre o Grupo Espírito Santo e os ministros do CDS no Governo. Arguido no caso Portucale e suspeito nos submarinos.

julho 19, 2007

Critério ....

Morreu o cidadão bombarralense Antero Furtado.
Paz á sua alma.
Mas, perguntam-nos qual terá sido o critério camarário para que o sr. presidente autoriza-se a realização do velório do cadaver na sala de arqueologia do museu municipal ?
E qual será o critério se familiares de algum ilustre cidadão do concelho, até quem sabe, se portador da medalha de honra e mérito do municipio, pedirem a mesma sala ou até mesmo o salão nobre dos paços do concelho para este efeito.
Será um direito desde hoje para todos ou só para os do movimento ?
Não é de bom censo uma situação destas, até porque quando o ferrador da vila morreu não foi velado na sua oficina, nem os funcionários publicos nas repartições ou os professores nas escolas.
Há quem neste Bombarral começe a atingir o limiar do ridiculo, quer pelas suas atitudes pessoais quer politicas.
Ainda hoje, aconteceu que alguém, de visita á terra, visitou o museu e quis ir á sala de arqueologia onde se deparou com um velório, isto em plena época de veraneio.

Ignorância ou talvez não.

Editado por uma empresa de Vila Nova de Famalicão, com “ O ALTO PATROCINIO da Câmara Municipal de Bombarral”. Sic, foi posto recentemente a circular um intitulado guia ou “roteiro turístico cultural do concelho do Bombarral”.
No seu interior são feitos rasgados agradecimentos ao sr. presidente da câmara municipal e ao executivo do Bombarral mas, e em especial ao chefe de gabinete do sr. presidente
Também nos é dada a informação, neste roteiro, da forma empenhada com que ambos colaboraram na execução deste guia. (ponto final)

Um roteiro desta natureza deve ser supervisionado, deve conter informação detalhada e de utilidade para quem o visita, não deve ser omisso e deve ter informação correcta.
Ora este roteiro inicia-se por nos informar na localização do Bombarral que o concelho tem cerca de 91,7 Km2, para mais á frente nos dizer que o concelho tem 90,44 Km2 .

Numa leitura mais atenta verificamos, aliás como no próprio site do Município,
http://www.bombarral.oestedigital.pt/Home/Home.aspx que muita da informação relevante sobre o património arquitectónico e histórico deste concelho e de cada uma das freguesias é pura e simplesmente ignorado e esquecido, senão vejamos, começando, logo, pela freguesia do Vale Côvo, ALIÁS, de que o chefe de gabinete do presidente da câmara também é presidente, ONDE ESTÁ a:
Capela de Nossa Senhora dos Aflitos – Edificada em 1850, e onde se encontra no seu interior a imagem de Santo Antão, padroeiro da localidade

Já no que diz respeito á freguesia do Bombarral, acreditamos que o presidente da mesma o nosso amigo José Manuel Vieira, não deve ter tido conhecimento deste roteiro, pois caso contrário teria efectuado as devidas correcções quanto á sua freguesia mas mesmo assim estão em falta:
Teatro Eduardo Brasão - o Teatro Eduardo Brasão é um exemplo arquitectónico representativo dos teatros clássicos italianos. Na sua inauguração, a 27 de Fevereiro de 1921, contou com a presença do actor Eduardo Brasão.– Classificado de interesse público.
Capela de Santo António – é uma capela particular no interior da Quinta da Granja, data de 1658, o seu interior é revestido azulejos azul e amarelo e na sacristia há duas pinturas de grandes dimensões representando uma Jesus a caminho do Calvário e outra da Crucificação.
Capela de Nossa Senhora da Purificação – em Famões, não se conhece ao certo a data da sua edificação, mas documentos existentes apontam para cerca de 1940, esta capela pertence ao Povo e não depende da diocese. A imagem da padroeira é em pedra e na sacristia existe uma imagem de Santo António em madeira.

Passando para a freguesia da Roliça ai foram ignorados ou esquecidos para além das Grutas pré históricas existentes no Vale do Roto a:
Ermida de Nossa Senhora da Oliveira – na Azumbujeira dos Carros, que é uma construção datada de 1742, que possui duas esculturas do séc. XVIII uma de N.S.ª da Conceição em barro e outra da Padroeira em madeira
Ermida de São Martinho – na Delgada, construção do séc. XVII com escultura do patrono em pedra da mesma época e pia de água benta datada de 1587.
Capela do Arcanjo São Miguel – nos Baraçais, que se pensa que foi edificada cerca de 1712, o padroeiro está representado por uma escultura em madeira do séc. XVIII, na mesma há varias imagens datadas do séc. XVI e XVII.
Capela de Nossa Senhora da Esperança – em São Mamede, é pertença da Quinta da Freiria, datada do séc. XVI, encontra-se fora de culto, nela existem lindos painéis de azulejos representado um S. João menino e um Santo António.
Ermida de São Mamede –também em São Mamede, é um templo rural que se supõe de cerca de 1758, séc. XVIII e deste século é o retábulo de altar em talha e onde num nicho se encontra a imagem do orago.
Capela da Sagrada Família – lá em cima na Boavista, é um templo recente datado de 1955, com imagem numa mísula por sobre o altar.
Ainda, o Memorial ao Campo de Batalha da Roliça – no Picoto, este monumento do século XIX evoca o primeiro combate da Guerra Peninsular, entre o exército anglo-luso, comandado por Wellesley, e o exército napoleónico, comandado por Delaborde. O combate, conhecido como a Batalha da Roliça, provocou diversas mortes, entre as quais, a do Tenente Coronel Lake, aqui homenageado. E o Memorial ao Tenente Coronel Lake – dedicado á Memória do h. Tenente Coronel G.A.F. Lake do regimento de infantaria num. 29 que faleceu na frente do seu regimento acometendo o inimigo nas alturas de Columbeira no dia 17 de Agosto de 1808. Foi eregido este monumento pelos seus camaradas oficiais em lembrança da sua amisade. Restaurado pelos oficiais Reg. 29 1.º Bat. Worcestershire em 1903. (escrito conforme consta no memorial). Finalizando nesta freguesia com a falta dos Castros de S. Mamede – em São Mamede, situado perto da aldeia, este Castro apresenta vestígios de ocupação pré-histórica. Mas numa exploração intensiva que revolveu grandes áreas foi encontrado espólio da Idade do Bronze, e onde parte dos vestígios encontrados, são peças da Idade do Bronze e do Cobre, que estão no Museu Municipal do Bombarral mas a grande maioria dos achados encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia, e da Columbeira – descoberto em 1963, é uma fortificação pré-histórica da Idade do Cobre. É constituído por muralhas e torres de defesa e do seu espólio fazem parte diversos objectos de bronze, várias pontas de seta e fragmentos de cerâmica.

Se formos á freguesia do Carvalhal, muito rica em monumentos históricos, verificamos que para além de trocarem o nome á Igreja de São Pedro de Finisterra – no Sr. Jesus do Carvalhal, cuja origem deste Santuário remonta ao século XV, altura em que existia no mesmo local uma ermida primitiva cujo orago era S. Pedro. À sua origem está relacionada a lenda sobre o aparecimento da imagem de Cristo Crucificado. Com o terramoto de 1755, a ermida ruiu. Registos posteriores, datados de 1762, dão conta de haver no mesmo local uma igreja dedicada ao Bom Jesus e São Pedro – também ignoraram pura e simplesmente as:
Capela de Sant’ana – no Sobral do Parelhão, de que se ignora a data da fundação mas julga-se ser por volta de 1712, a imagem da padroeira encontra-se num nicho do altar juntamente com um antigo lampadário.
Capela de Nossa Senhora dos Prazeres – no Barrocalvo, fundada antes de 1747, a imagem da padroeira com o Menino ao colo, do séc. XV, é um “ seixo” e está numa mísula sobre o altar.
Capela de São Roque – em A dos Ruivos, que pensa-se seja datada de 1751, possuindo uma escultura em pedra quinhentista representando S. Gregório Magno.
Capela de São João Baptista – no Salgueiro, de que também se ignora a data da fundação mas julga-se ser por volta de 1712, existem no seu interior três pias de água benta e várias cantarias que parecem ter sido guarda óleos.
Igreja de Santo António – no Sanguinhal, já construída no século XIX, anexa á capela mor do templo anterior, com o mesmo orago e que se transformou em capela tumular da família Romeiro Fonseca.

Acabamos o nosso passeio pela ignorância deste “roteiro” na freguesia do Pó e na sua Ponte Medieval - construída no século XIV, que apresenta um arco com cerca de um metro e meio de largura. E que se crê que terá sido utilizada por Fernão Pó, célebre navegador do século XVII.

Este "roteiro" é mais uma tentativa, errada, de apresentar serviço mas, um serviço mau pela sua qualidade de informação e principalmente pela sua quantidade de ignorância.
Resta-nos aguardar, que para além desta falta de qualidade não tenha havido nenhuma quantidade em qualquer bolso.

Opinião dos outros

"Colher Tempestades"
Como a compreendo cara Drª

julho 18, 2007

julho 16, 2007

O dia depois !....



O Partido Socialista_PS com 29,59% dos votos, (6 mandatos), elegeu António Costa como o novo Presidente da Cidade de Lisboa. O PS está de parabéns, esta é a primeira vitória socialista na capital em todas as 53 freguesias da capital. Desde há 31 anos que o PS não ganhava, sem coligação, a presidência da Câmara de Lisboa. O Eng. Sócrates ve indirectamente a sua liderança legitimada.
Independentes I de Carmona Rodrigues com 16,70% dos votos, (3mandatos) será a surpresa para alguns, mas por outro lado é a confirmação de que para os eleitores todos são inocentes até prova em contrário. Carmona tem trabalho e esse trabalho foi sufragado, a culpa não foi de Carmona foi do PSD.
Partido Social Democrata_PSD com 15,74% dos votos, (3 mandatos), Fernando Negrão será porventura quem menos culpa tem deste resultado, os socias democratas saiem da Câmara pela porta "pequenina" o seu lider, Marques Mendes, assume as consequências deste resultado catastrófico, mesmo não sendo este o candidato que ele queria a verdade é que os lisboetas castigaram os sociais democratas pela forma de "troca tintas" como conduziram este processo, agora falta que a lider da Assembleia Municipal e presidente da distrital de Lisboa, apresente a sua demissão dos dois cargos, este resultado é também esclarecedor quanto a quem os eleitores querem na Assembleia Municipal. Depois deste resultado nada mais vai ser igual no PSD, a luta interna vai começar.
Independentes II de Helena Roseta com 10,21% dos votos, (2 mandatos), é a pedra no sapato do PS, esta socialista, agora independente partidáriamente, retirou a maioria absoluta ao PS, não irá por certo assumir pelouros no executivo mas, não se vai esquecer das raizes socialistas e será, sempre, uma mais valia no apoio á condução dos destinos da autarquia.
Coligação Democrática Unitária_CDU com 9,53% dos votos, (2 mandatos), liderada por Ruben de Carvalho mantém os resultados anteriores, dos comunistas nas autarquias pouco há a dizer seguem uma cartilha partidária e tentam sempre não se comprometer.
Bloco de Esquerda_BE com 6,81% dos votos, (1 mandato), o Zé foi re-eleito, José Sá Fernandes o vereador que mais "custou" á anterior autarquia foi re-eleito, não pelas suas propostas de desenvolvimento da cidade mas, porque é giro ser Bloquista e chatear a malta. Sá Fernandes entende a sua passagem pela vereação como uma luta constante contra tudo e contra todos. «Contem comigo para vencer a corrupção e impor a auditoria a todos os negócios da Bragaparques e a anulação do negócio do Parque Mayer», disse o bloquista após saber que foi eleito, esta é a estratégia do mandato.
Partido Popular_CDS/PP com 3,7% dos votos não elege ninguém, o candidato Telmo Correia assumiu a derrota e teve uma atitude de louvar demitiu-se dos cargos que ocupa no seu partido. Os democratas cristão foram sem duvida os mais penalizados dos partidos que compunham a anterior câmara municipal, apesar de Maria José Nogueira Pinto ter sido a única vereadora eleita pelo CDS nas últimas eleições, as últimas sondagens do tempo de Ribeiro e Castro davam ao CDS 2 a 3 vereadores. E todos sabemos como as sondagens são desfavoráveis ao CDS… O PP baixou de 16723 para 7258 votos! Caíu de 5,9% para 3,7%. Paulo Portas colocou, como o próprio afirmou, a "nata do PP" na lista candidata: o líder parlamentar, ex-ministros, ex-secretários de estado, ex-governadora civil, o presidente da distrital e ex-vereador, a presidente da concelhia, etc. Mas notoriedade não é o mesmo que credibilidade. E a forma, o tempo e o modo como Paulo Portas e os seus apoiantes regressaram ao CDS deu um contributo e foi penalizada pelos eleitores e pelos militantes do CDS para este resultado e para esta abstenção. Portas tem que ficar pois estas foram eleições meramente locais, agoras os presidentes da Distrital e da Concelhia da Lisboa, há mais de uma década em funções, não têm condições para continuar. O CDS passou a ser o maior dos partidos mais insignificantes em Lisboa.
MRPP obteve 1,59% dos votos com Garcia Pereira, o PNR 0,77%, o PND de Manuel Monteiro obteve 0,61% o PT Partido da Terra 0,54% e o fadista Gonçalo da Câmara Pereira como rosto dos nomarquicos do PPM teve 0,38% dos votos

julho 14, 2007

Ó pra eles ....


Ó pra eles. Ai se a Maria sabe que tiveram no almoço do Monte Horeb da-lhes uma bronca porque eles não pediram autorização

Caça ao voto

O candidato de que se fala para a distrital de Leiria do CDs, apoia do pela super-mulher, numa operação de caça ao voto. Durante um almoço realizado, hoje, na Foz do Arelho

O dia antes !


Fotos de um almoço de amigos, onde estive hoje no Restaurante Monte Horeb na Foz do Arelho.
Neste almoço para além de outros estiveram presentes José Ribeiro e Castro, Girão Pereira, Anacoreta Correia, Mota Campos, Martin Borges de Freitas, Isabel Gonçalves, José Paulo, Narana Coisoró, o anfitreão, Fernado Nunes, Pedro Angelo, Rui Lopes, Solange Caçador, Miguel Repolho, Domingos Carvalho, Ana Paula Silva, e muitos mais de vários distritos do País.

julho 12, 2007

Sondagem sem comentários

Intenção de voto para a Câmara Municipal de Lisboa

António Costa (PS) 32%
Carmona Rodrigues (Indep.) 15.8%
Fernando Negrão (PSD) 12.3%
Helena Roseta (Indep.) 12.1%
Ruben de Carvalho (CDU) 7%
José Sá Fernandes (BE) 5.8%
Telmo Correia (CDS/PP) 2.1%
Gonçalo da Câmara Pereira (PPM) 0.9%
Garcia Pereira (PCTP/MRPP) 0.9%
José Pinto Coelho (PNR) 0.5%
Manuel Monteiro (PND) 0.2%
Brancos 10.4%

Marktest - Hoje in Diário de Notícias/TSF

julho 11, 2007

Sondagem TVI

António Costa_ PS - 37,1%
Carmona Rodrigues _ Ind - 16%
Fernando Negrão_ PSD - 15,1%
Ruben de Carvalho_ CDU - 13,6%
Sá Fernandes_ BE - 7,4%
Helena Roseta_ Ind - 4,5%
Garcia Pereira_ MRPP - 2,6%
Telmo Correia_ PP - 2,4%

Com menos de 1%
Pinto Coelho_ PNR
Manuel Monteiro_ PND
Quartin Graça_ PT
Gonçalo Camara Pereira_ PPM

Segundo esta sondagem Intercampus para a TVI feita entre 6 e 11 de Julho, realmente o Eng. Sócrates não se vai rir depois destas eleições intercalares para o Municipio de Lisboa, ele já se está a rir há muito tempo daquele que diz ser o lider da direita. Ciauuuuuuu

julho 10, 2007

Sondagem

António Costa_PS - 22,6 %
Carmona Rodrigues_Ind - 11,1%
Fernando Negrão_PSD - 8,7%
Helena Roseta_Ind - 8,5 %
Ruben Carvalho_CDU - 4,9%
Sá Fernandes_BE - 4,1%
Telmo Correia_PP - 1,5%

Nesta sondagem efectuada, hoje, pela Marketest, está a acabar o curto reinado do paulinho das feiras

julho 01, 2007

O MEU REINO POR UM VEREADOR

Este é um artigo de opinião do Dr. Martim Borges de Freitas, ex Secretário Geral do CDS, retirado do "Jornal Semanário" que na minha opinião deve motivar, aos militantes do CDS, uma preocupada reflexão pela lucidez da análise.

*********
Há muitos anos que o CDS não tinha o privilégio de participar numa campanha eleitoral onde a pressão do voto útil é inexistente. Paulo Portas notou-o. Disse-o. E eu registei. Em 2005, até uma sondagem saiu na sexta-feira, antevéspera das eleições, ribombando um fantasmagórico empate técnico entre Carmona e Carrilho, quando, dois dias depois, os lisboetas haveriam de dar uma retumbante vitória a Carmona Rodrigues.
Depois, Portas declarou que estas eleições são um teste à sua liderança. Ninguém pediu para o fazer. Há mesmo quem questione por que o fez, quem diga que já chegou à conclusão de que escolheu voltar a liderar o CDS cedo demais e quem afirme que já percebeu que... interrompeu um ciclo para nada trazer de novo.
O facto é que Portas decidiu colocar a liderança em jogo. Deixando de lado o papel secundário a que sujeitou Telmo Correia, é preciso entender por que deu Portas esse salto. Em primeiro lugar, porque não resistiu: campanha do CDS liderado por Portas sem Portas como protagonista, não é campanha. Em segundo lugar, fê-lo declarando que o PS não pode ter maioria absoluta em Lisboa. Ora, até pelo número de candidatos em presença, será muito difícil ao PS obter maioria absoluta. Portanto, o que fica é que Portas, sabendo disto, aspira a que, ao PS, lhe falte um vereador para a maioria e que “esse” vereador seja o eleito pelo CDS. Daria para reeditar o seu velho discurso de que é o CDS quem impede as maiorias ao PS.
O que não consigo perceber é a tão defensiva, embora pareça tão ousada, estratégia de Paulo Portas. Porque é que o CDS só ambiciona eleger um vereador? Não foi em 2005, nas legislativas, que o CDS obteve quase 11% de votos no concelho de Lisboa? Não foi isso que se disse contra Ribeiro e Castro? Naquela altura, não era Paulo Portas quem liderava o CDS? E não era Telmo Correia o cabeça-de-lista do CDS-PP pelo círculo de Lisboa? Já para não falar da vantagem de, agora, não haver “oposição interna” a provocar desgaste ou a abrir deliberadamente incidentes em cima da campanha eleitoral. Porquê o medo e a contenção?
Paradoxalmente, Paulo Portas joga o seu nome nestas eleições, porque tem a noção daqueles números e porque pensa que ele é a única fórmula que resta para conseguir votos. Depois de o CDS ter obtido, já sob a sua liderança, o pior resultado de sempre na Madeira, Paulo Portas não quer que se repita o mesmo em Lisboa. Tudo, portanto, por um vereador e, de preferência, que esse vereador “impeça” a maioria do PS. O que é preciso, então, fazer? Preparar a opinião pública e o partido para que fique a percepção de que o CDS não vai eleger vereador algum. Porquê? Porque, elegendo um vereador, Portas terá o bastante para o seu discurso da noite eleitoral. É o déjà vu e habitual gestão das expectativas made by PP.
A verdade é que não há razão alguma para o CDS temer um mau resultado.
Se me apetecesse usar o mesmo grau de exigência que os actuais dirigentes usaram contra a anterior direcção nacional do CDS, eu diria que, sem pressão de voto útil e tendo presente os quase 11% das legislativas de 2005 na cidade de Lisboa, menos de três vereadores seria uma derrota para o partido. Mas, como receio os prejuízos da saída de Maria José Nogueira Pinto do partido e da forma como Paulo Portas conduziu o seu ataque interno e o regresso à liderança do mesmo, o mínimo exigível são dois vereadores em Lisboa. Acredito piamente nisto.
De resto – posso hoje dizê-lo agora sem constrangimentos –, a partir de um determinado momento, quando ainda exercia funções na direcção nacional do CDS, eu e outros, desejámos estas eleições intercalares que se iam perfilando como inevitáveis, também porque tinhamos a noção de que o CDS poderia crescer – e bem. Na estratégia e na linha que estávamos, então, a seguir, isso era um dado adquirido. Só a “oposição interna” atrapalhava. No exterior, estávamos claramente a crescer, capitalizando o trabalho e o prestígio na vereação.
Não me identifico, pois, com a estratégia tão defensiva, quase timorata, que o CDS está a seguir nestas intercalares, quando tinha todas as razões para jogar forte, com ambição e vontade, até porque, em 30 anos de poder local democrático e no tocante às grandes questões municipais, da sua acção na Câmara de Lisboa o CDS só tem motivos de que se orgulhar.

Lisboa, 29.06.2007
Martim Borges de Freitas(Vogal eleito do Conselho Nacional do CDS-PP)