setembro 28, 2013

Voto consciente É melhor

Hoje é dia de muito e véspera de pouco.
Dia de muito porque é o dia antes de todas as desilusões e véspera de pouco, porque é sempre pouco o que muda no dia seguinte a uma votação.
Durante as últimas semanas ouvimos, uns mais e outros menos, uma desgarrada de promessas, muitas vãs e mirabolantes, e outras boas de ouvir e acreditar. Porém assistimos ao gastar de dinheiros públicos, sim públicos porque todos os partidos, coligações ou listas independentes que elejam candidatos serão ressarcidos, se não na totalidade, em grande parte das suas despesas pelo erário publico, ou seja por todos nós.
Ouvimos nestas semanas com maior ou menor intensidade de voz um rol de promessas, é tão fácil prometer, e tão difícil o cumprir, mas todos os protagonistas desta campanha procuraram a melhor maneira de cativar o voto para conseguirem alcançar as suas aspirações pessoais, governar o erário publico e governar a sua terra ou a terra emprestada em nome de um bem maior o desenvolvimento.
E nós acreditamos ou não. Eleições como estas são as que mais importam para todos nós, porque são as que nos tocam diariamente á nossa porta, são as eleições que mexem com a nossa terra com as nossas famílias com a nossa gente. Alguns políticos tentaram fazer passar a ideia de que estas eleições eram contra o governo e que era necessário dar um voto contra o governo e, é bem possível que com esta conversa consigam enganar alguns eleitores mais ingénuos ou mais politizados, mas estas não são eleições para eleger ou votar contra o governo, estas são as eleições do futuro da nossa terra é por isso importante que neste dia de reflexão nos lembremos que votar contra o governo pode ser votar num candidato ou candidata que não tem preparação nem conhecimentos para governar uma câmara municipal e os seus conterrâneos durante 4 anos, porque depois da votação não há maneira de dar a volta, quem for eleito é o para 4 anos.
Importante é que neste dia todos possamos refletir no que ouvimos, separando o real do irreal e pensemos em quem tem mais capacidade para gerir os destinos da nossa terra, independentemente do partido a que pertença ou represente.
Não importa a cor política que nos corre no “sangue” importa sim votar com a consciência de amanhã não ter vergonha de dizer sim, sim eu votei neste presidente.

Bom dia

setembro 15, 2013

Um recado! Para ser candidato …

Ser gestor honesto. Por aí começam as características básicas que são imprescindíveis para um candidato a presidente da câmara que resulte num administrador eficaz numa futura gestão municipal.

Além de honestidade, muitas outras características devem ser consideradas.
Em tempo de escolha de futuros autarcas seria bom que o eleitorado começasse a prestar atenção para que a vida pública no futuro não fracasse.
As características de bom candidato a presidente de câmara coincidem em muito com a forma como o cidadão administra também a sua vida pessoal.
Claro que pode ser diferente!
Alguém pode ter administrado bem a sua vida pessoal e fracassar na vida pública. Mas se não se saiu bem na sua gestão pessoal, fica difícil acreditar que será eficaz para tratar da gestão do interesse colectivo.

Um bom candidato a presidente de câmara é também aquele que procura ser auxiliado por pessoas de bem e capazes.
A estrutura administrativa de uma câmara é grande, por isso sozinho não saberá informar-se sobre tudo. Se for mal assessorado, antes como candidato e depois como presidente, com secretários mal-intencionados ou sem qualificação para cada área, a gestão ou a candidatura estará fadada ao fracasso.

No item da composição de gabinetes quer de apoio, á candidatura, quer á presidência muitos fracassam por razões de fator político. É que ao invés de procurar na comunidade local as pessoas mais qualificadas para cada cargo, acabam a satisfazer compromissos com companheiros políticos.
Em razão disso nomeiam pessoas que, em muitas vezes, deixam a desejar.
Um perfil técnico para secretário ou assessor é muito importante para a solução dos problemas de uma candidatura e da autarquia.
E destes nomeados é preciso que o candidato ou o presidente cobre sempre resultados.

Outra característica imprescindível para um candidato a presidente da câmara é que tenha sintonia com a legislação autárquica vigente, hoje muito ampla e exigente. Sem esse zelo e sem estar bem assessorado é difícil fazer cumprir as leis e irá ter grandes problemas, podendo nem terminar o mandato, conforme a gravidade dos erros cometidos.
Candidatos ou presidentes que, diante de situações complexas, tomam decisões precipitadas, às vezes  até no meio da rua, podem ter problemas na sua gestão.
Ter força de vontade e conhecer bem.
Conhecer bem os problemas do seu município, conhecer os problemas económicos, os problemas sociais, os problemas habitacionais, os problemas ambientais, os problemas de emprego e das empresas. Conhecer os seus munícipes e as suas aspirações.
Isso é muito importante para o êxito de uma candidatura e de um mandato.

Um bom candidato, e os seus auxiliares precisam de dedicação exclusiva á candidatura. E se não houver o empenho, muito empenho, muito dificilmente se chegará a um bom resultado. E há exemplos disso.
Um candidato precisa de ter espírito público. Isto é, precisa de ter uma conduta de estar sempre sensível para os clamores da comunidade.
A sensibilidade e o senso de humanidade de um candidato vão fazer com que estabeleça as suas prioridades. Nem tudo será possível fazer ou prometer, daí vem o uso da sensibilidade para enumerar o que é mais urgente para divulgar numa campanha ou na aplicação dos recursos existentes que são sempre insuficientes para tantas necessidades.


Um candidato é alguém com perfil positivo para ser um futuro presidente de câmara e é democrático. Isto significa ouvir as pessoas, assessores, lideranças da comunidade, segmentos sociais, juventude, etc... e as criticas, e compartilhar as decisões, fazendo prevalecer as questões técnicas de cada caso e enquadrando-as de forma a executá-las. 
O planeamento é algo importante tanto para a vida pessoal como para a gestão de uma candidatura. 
Sem planeamento não se consegue bons resultados. Em qualquer início de candidatura é preciso um planeamento estratégico e uma definição de quem usa a palavra como arma de arremesso politico, isto é de quem fala e de quem se cala.
Este planeamento terá de levar em conta as prioridades e a estabelecerem-se cronogramas. Levando-se em conta o volume de propostas e quem as foca para os resultados possíveis.
No ato de contar com mais recursos vale muito a habilidade do candidato em ter expressivos apoios, internos ou externos, que possam angariar popularidade por meio da sua presença.
Todos sabemos que a falta de representatividade política pesa negativamente numa candidatura, por isso é conveniente falar do fracasso de uma gestão municipal que tem início muitas vezes numa campanha eleitoral quando o candidato vende ilusões a respeito do que faria.

Um candidato deve estar sempre bem informado e ter na “mesa-de-cabeceira” as promessas eleitorais feitas por anteriores candidatos quer do seu partido quer dos opositores. Assim lembra o que não foi cumprido e promete o que poderá cumprir.
Um candidato, honesto, nunca esquece o que promete porque depois de empossado, chegam as cobranças e o desgaste.

Para ser um bom candidato as recomendações são muitas. Impossível descrevê-las num só artigo.
Mas, um candidato não questiona, afirma! Um candidato não pergunta, propõe.

setembro 06, 2013

É esta a politica e os políticos que temos ....

Regressámos esta quinta-feira a uma Assembleia Municipal do Bombarral, depois de a termos deixado enquanto membros em 2005.

E regressámos porque pensávamos ser esta, por ser a última, uma das mais importantes e mais eloquentes assembleias dos últimos 65 anos.

E ao dizermos dos últimos 65 anos é porque desde 1948 esta foi a última assembleia municipal onde a Freguesia do Vale Covo esteve presente e representada enquanto freguesia única e autónoma.

Pensámos que íamos ouvir um leque de intervenções politicas sobre o tema, quer por parte das bancadas representadas quer por parte de representantes partidários e candidatos às eleições autárquicas.
Porém nada disto aconteceu. Aconteceu mais uma assembleia com os ataques do costume a lengalenga enfadonha também do costume, mais uma assembleia onde nada se passa e sem qualquer proveito para o concelho e para os munícipes.

E esta é a política e os políticos que temos e que queremos continuar a ter no concelho do Bombarral ?

Desde 1758 que existem referências ao “Vale Covo” enquanto Casais do Vale Covo e essas referências foram-se enraizando até á criação da freguesia, que agora acabou, em 1948.
Esta assembleia deveria ter sido, na nossa opinião, a assembleia da elevação do Vale Covo e das suas gentes, esta assembleia deveria ter proposto e aprovado um voto de louvor á população da freguesia nas pessoas do seu último executivo.
E principalmente deveria ter aprovado e recomendado a este executivo e todos os próximos a lutar pela refundação da freguesia do Vale Covo.

É importante que os munícipes compreendam a razão das assembleias municipais se perderem e se continuarão a perder em discussões estéreis.

Se fizermos uma pequena reflexão sobre as pessoas que têm constituído as assembleias municipais nos últimos 20 anos verificamos, não só na assembleia como na câmara mas é da assembleia que agora falamos, que são sempre as mesmas, salvo raras exceções,
Vejamos ora agora um é o segundo e outro terceiro, ora agora trocam e um é terceiro e outro segundo, acontecendo até algumas transferências entre partidos mas sempre os mesmos.

Como pode uma assembleia funcionar de acordo com os interesses do concelho se as pessoas são as mesmas e de mandato em mandato nada acontece.

Recordamos o prazer de trabalharmos em três assembleias de mandatos e presidentes quer da assembleia quer do município diferentes e é com orgulho que recordamos as críticas que ouvimos, muitas vezes do próprio partido, pela quantidade de propostas de recomendação importantes apresentadas e aprovadas em benefício do concelho.

É o que se espera de uma assembleia municipal, e dos seus membros, que trabalhe em prol dos munícipes propondo e recomendando o que ache de melhor para servir o interesse da população concelhia, independentemente da força politica que representa. O que se espera é que os eleitos hajam como eleitos pelos munícipes para trabalhar para o Bombarral e não para os seus partidos perdendo-se em discussões que em nada beneficiam nem o concelho nem os munícipes que neles votaram.
Uma assembleia não se quer para aprovar cegamente tudo e que emana da câmara municipal mas, uma câmara municipal também não se quer sem ouvir e compreender o que emana da assembleia municipal, o confronto é bom mas a aplicação das melhores soluções encontradas em comum é melhor. O Bombarral agradece e a democracia reconhece.

Muitas vezes damos por nós a pensar por que razão os eleitos, com ou sem maioria, no concelho do Bombarral se dispersam tanto em coisas estéreis e sem qualquer utilidade em vez de se unirem em prol do Bombarral e aplicarem as ideias emanadas de cidadãos e munícipes do Bombarral sem olhar a cores, credos ou partidos.

Fica a esperança de que uma nova geração, quiçá mais evoluída intelectualmente e com maior formação social venha a aproveitar as sinergias geradas por qualquer um dos munícipes deste concelho e as aplique em prol do bem comum, em prol de um concelho melhor e mais solidário.

Quem sabe se os políticos da nossa terra um dia se começam mais a importar com os outros do que com eles próprios.

A política é uma causa pública e quem está numa causa pública tem que ter e manter uma mente aberta á crítica e à proposta apresentada entendendo-a e aplicando-a em benefício dos seus conterrâneos e não a deixando cair só porque não vem do seu lado politico.

Como esta assembleia e os seus membros não o fizeram nós propomos publicamente a atribuição de um voto de louvor a todos os órgãos da junta de freguesia do Vale Covo, agora extinta, nas pessoas do seu último executivo, assim o desejamos, assim o povo o queira.


Passam agora as povoações de Vale Covo, Gamelas, Casal do Urmal, Casal das Pegas, Casal da Cotovia, Casal de Oliveirinha, Casal da Salgueirinha, Casal da Lagoa e Vale Pato a integrar a nova união das freguesias de Bombarral e Vale Covo.

Depois digam que somos má língua ...

setembro 02, 2013

Resposta ao ilustre cidadão bombarralense José Pires Brasão

Caro, José Pires Brazão, apesar de ser da discussão que nascem as ideias e de qualquer um destes “nós” ser livre de discutir e não aceitar imposições de terceiros, vamos, nós se nos permitir, encerrar este assunto.

Os números que publica, na sua resposta, há muito que os conhecemos, assim como, feliz ou infelizmente, a muitas das pessoas que o acompanham nessa candidatura.
E repetimos, não lhes conhecemos qualquer ideia, ou qualquer proposta para o Bombarral, nem sequer lealdade para com o partido que já lhes deu muito.

Há nessa candidatura pessoas que após a reforma de José Guilherme, só apareceram e foram aceites á custa da cara de outros porque sós nunca tiveram essa coragem ou engenho.

Muitos, dos que por ai hoje pululam, foram e são os responsáveis dos números do CDS que o José apresenta na sua carta como justificativo de maus resultados.
È verdade o CDS tem sempre nas suas candidaturas apresentado programas de governo autárquico, bem elaborados, realistas e que apontam metas a atingir de forma sustentada e empenhada. O CDS sempre apresentou propostas delineadas para o desenvolvimento do concelho quer economicamente quer socialmente com propostas sustentadas para o desenvolvimento global em todas as suas vertentes.
O CDS, desde JMRG que tem apresentado programas de governo concelhio, aliás elogiados pelos próprios opositores.

É verdade que se os programas foram de grande qualidade os mesmos não se converteram em votos mas também é verdade que alguns dos que agora o acompanham depois de eleitos se recusaram a defender esses programas, preferindo juntar-se ao poder maioritariamente eleito. E também é verdade que ao longo dos últimos anos, desde o tempo do ex. presidente AAA muitos dos que hoje se apresentam como rostos dessa candidatura estiveram sempre contra as candidaturas do CDS apoiando candidatos de outros partidos, também isso contribuindo para os números que apresenta.

Nessa candidatura justiça seja feita á candidata á união de freguesias Bombarral/Vale Covo que sempre lutou contra a maré apresentado programas bem elaborados e conseguindo sempre ser eleita perdendo, infelizmente, 2 eleições por meia dúzia de votos, tendo no entanto sempre influenciado os destinos de gestão da sua freguesia, diria mesmo que a Dra. Mariana Costa é uma das, senão a mais confiável e respeitável dos candidatos apresentados, sem melindre para ninguém.

Quanto ao problema do trânsito que suscitou a nossa curiosidade, percebemos na sua resposta que no vosso programa de prioridades o mesmo não se refere aos problemas do concelho mas sim aos problemas da Vila, assim consideramos os seus considerandos completamente justificáveis. No entanto não podemos deixar de referir que os principais culpados pelo atual estado do sentido do trânsito são os comerciantes e os munícipes do Bombarral que nada fazem para mudar as situações. Estamos a recordar-nos, sem sermos defensores de ninguém, que quando o antigo presidente Albuquerque Álvaro quis empedrar a pequena rua Joaquim Henriques Furtada, aliás o que na minha opinião só tinha embelezado a zona, os comerciantes levantaram-se e alguns até para a tentativa de agressão partiram.
Caso comerciantes e munícipes e mesmo partidos políticos fizessem chegar propostas á comissão de trânsito, com certeza que muitas delas eram equacionadas e os proponentes ouvidos.

Agora para terminar, gostamos das suas palavras finais: propor a lua não nos daria nenhuma credibilidade.

Mas também pensamos que se durante os últimos 4 anos, as oposições, tivessem iniciado a construção de uma escada através da apresentação de propostas realistas, com credibilidade que os munícipes entendessem como propostas que a ser implementadas melhorariam a sua qualidade de vida social e económica, hoje seria mais fácil acreditar numa mudança e subir os restantes degraus até há lua.

Sem esse trabalho qual é a mudança proposta? Se ninguém conhece uma ideia, uma proposta ou um qualquer trabalho em benefício do bem comum dos principais candidatos que se querem afirmar como mudança uma candidatura não é o 1º é a equipe um homem ou mulher só não dá garantias a quem vota.

Afirmamos mais uma vez que não queremos qualquer mal á sua candidatura, nem a qualquer outras, pois julgamos ser o cidadão mais qualificado para presidir á Assembleia Municipal mas nem sempre o melhor ganha mesmo depois dos arranjos pós eleições.


Felicidades José