agosto 22, 2015

Novo Hospital do Oeste, deve ser no Bombarral

Há muitos anos que o Bombarral anda arredado da história do oeste, eu diria mesmo que há anos foge dessa história como se dela tivesse medo e com ela se quizesse finar. Há alguns anos um grupo de cidadãos, lidrados por mim, prepararam uma proposta de candidatura que apresentaram ao, então, Ministro do Turismo da altura, para tentar que o mesmo decidisse instalar a escola de hotelaria e turismo do oeste no Bombarral mas, não fomos acompanhados nessa pretenção pelos dirigentes autárquicos da altura que não manifestaram qualquer intenção de candidatura junto do Ministro, sendo por isso ele obrigado a tomar a decisão de a instalar em Óbidos em detrimento do Bombarral e das Caldas da Rainha que no entanto conseguiu instalar um polo dessa mesma escola na sua capital. Mas o Bombarral é assim ? Não o Bombarral não é assim. As pessoas é que são assim. Há autarcas "ignorantes" tomados por uma importância que não se lhes reconheçe porque também não têm obra que lhes seja reconhecida e julgam-se acima de tudo e de todos deixando ao longo dos anos fugirem oportunidades e ideias, só porque não são da sua lavra ideológica nem da sua sapiência. E quem perde é o Bombarral e os bombarralenses. Hoje a construção de uma nova unidade hospitalar da zona Oeste, como refer um estudo a pedido do Ministério da Saúde, para além de uma necessidade cada dia é mais uma realidade. Porém varios locais têm sido alvitrados para essa construção mas todos eles sem as condições ideais para essa edificação. É aqui que mais uma vez o Bombarral pode e deve voltar á história. Os actuais hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras já não garantem condições de crescimento, estando por isso fora de contexto a sua utilização até porque estão a fechar diariamente algumas valências. Todos os projectos elaborados pelo Ministério para construir, hoje têm previstos espaços para o crescimento no futuro, sendo por isso instalados em areas com essa previsão de crescimento. Se por um lado Torres Vedras pende para que a construção seja na zona da Lourinhã, por outro lado as Caldas da Rainha querem a sua construção na zona das Gaeiras, Óbidos. Ora não é necessário nenhum estudo especial da matéria para que se reconheça que na area de serviço do novo hospital na zona compreendida entre Alcobaça, Torres Vedras e Mafra o Bombarral está no centro da zona oeste a quem serve este novo hóspital. Temos defendido á já algum tempo, publicamente, que o Bombarral devia abandonar a ideia do utópico parque temático e preparar a propriedade do Falcão, isso sim, para a disponibilizar à construção do novo Centro Hospitalar do Oeste. Centro Hóspitalar do Oeste que de imediato terá 600 camas e criará 3000 empregos. Esta localização,Bombarral, tem tudo o que é necessário de imediato e no futuro, espaço para a construção inicial e espaço para a sua ampliação futura, garantindo sempre o espaço necessário para parques de estacionamento, aliás area maior do que a da construção do edificio hospitalar. Servido que é pela auto estrada, pela CP e pela Rodoviária, o Bombarral será sempre o local de melhor acesso para quem dos serviços hospitalares necessitar. Infelizmente o representante dos Bombarralenses na Oeste-Cim é presidente da câmara que já demonstrou várias vezes que tem vistas curtas pelo que não conseguirá vislubrar que o crescimento económico do Bombarral, será um crescimento real e sustentado se os responsavéis se decidirem pela instalação da nova unidade hospitalar no concelho do Bombarral. Mas, para que isso aconteça é necessário que o municipio apresente uma proposta e defenda o Bombarral como central e, o melhor local para a construção deste hospital. É nestas ocasiões que sei que se pode fazer mais, muito mais e melhor pelo concelho do Bombarral e pelos bombarralenses. Serão capazes de ficar na história por lutarem por uma obra emblematica para todo o oeste ou em alternativa vão manter a mesquinhês histórica olhando para os seus próprios umbigos? Acreditem é possivém fazer mais, muito mais pelo Bombarral e pelos bombarralenses e há quem queira.
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