dezembro 16, 2017

Aceitar a mudança, estar atento !

E se a nossa vida mudar amanhã? 
E se, pelo contrário, não mudar de todo? 
Será que conseguimos implementar o que desejamos?
Reflexões que se impõem nos dias que correm e muito principalmente depois da grande mudança que aconteceu em Outubro no Bombarral
O recado do povo do Bombarral no passado primeiro domingo de outubro foi muito claro. O povo esteve atento aos golpes de oportunismo. E após uma votação histórica nestas eleições autárquicas o povo voltou à rua feliz e alegre deixando os políticos em alerta.
Agora a forma como encaramos a mudança do que aconteceu é uma das questões existenciais e mais difíceis de gerir. A mudança, personalizada no «merecemos mais», se por um lado representa um imenso conjunto de possibilidades, por outro, levanta um variado rol de receios, que se não são forem aceites por todos transformam o concelho num ponto estático, à mercê dos acontecimentos externos á governação. Quando não abraçamos a mudança, ficamos paralisados numa espécie de circuito fechado sobre nós mesmos.
Agora vamos assistir, penso eu, a trocas construtivas e saudáveis. O «tempo do tempo parado» e sempre da mesma coisa esperasse que tenha acabado e que daí advenham resultados diferentes. No processo de mudança, um dos nossos maiores receios é o medo daquilo que possa acontecer e que nós não conseguimos controlar mas, o povo sabe e conhece a força do voto.
E nós, na tentativa de preservarmos um espaço vital, acabámos por ser arrastados na corrente imparável da descontinuidade, sem marcarmos o nosso próprio querer nem implementarmos o nosso próprio desejo. Somos no entanto cocriadores da mudança e do novo destino.
Foi altura de mudar. Já estava-mos todos preparados. Agora vamos deixar governar quem de direito e vamo-nos mantendo atentos. As promessas são para cumprir, deixemos que as cumpram, deixemos que arrumem a casa e a mobília como querem.
A mudança ocorre quando sentimos o desconforto por ficarmos de fora dessa mudança, mas estamos e apoiamos a mudança com a alegria e a felicidade maior que a própria dor da nossa derrota.
Quando esta dor, apaziguada, advém de sermos quem somos, nunca deixamos de ser outra opção e, geralmente, optamos por aguardar e ver o rumo dos acontecimentos. Essa é, pelo menos, a intenção de continuarmos a ter voz e continuarmos alerta às opções que venham a ser tomadas para o desenvolvimento da nossa terra.
Por esta razão, não é o momento de dizermos «Basta!
Vamos resistir, vamos crescer e vamos levantar a voz do MPT-partido da terra enquanto “peça” atenta do tabuleiro governativo municipal.
Não estarmos atentos á mudança ou rejeitá-la seria apenas um meio de definharmos a fazer as mesmas coisas, a ter as mesmas atitudes e a criar os mesmos problemas… dos que não aceitam a derrota.
Geralmente, pensamos que mudar implica empreender grandes ações e definir estratégias complexas. A boa notícia é que, ao contrário, no MPT partido da terra, basta começar a implementar pequenas mudanças na forma de fazer politica, mudanças suaves, com as quais vamos conseguindo alargar aos poucos a nossa zona de conforto, para ver que ser alternativa é até mais simples do que parece. A mudança vai tornar-nos mais destemidos sendo mais fácil conseguir o que desejamos.
Neste pequeno artigo quero deixar o nosso abrigado a todos os que connosco privaram e caminharam nesta campanha de outubro. Um grande bem hajam por aceitarem a mudança.

Ex candidato a presidente da câmara

MPT Partido da Terra

outubro 18, 2017

Don Dinis "o lavrador"

A ministra demitiu-se, acabaram os incêndios!
Óh Senhores doutores e engenheiros desculpem que lhes pergunte? 
Mas se no caso dos incêndios a culpa não é do Estado, então é de quem? 
Não são os governos que dirigem o Estado? 
Não é aos governos eleitos que cumpre corrigir ou executar aquilo que os antecedentes não fizeram ou omitiram? 
Sabemos que não foi este governo que incendiou o país mas cabe a este governo prevenir para que situações como estas não aconteçam ou sejam muito minimizadas. Ou não será? 
A culpa não é de que partido é o governo ou de que maioria o apoia. 
A culpa é do governo e do estado seja ele de que côr partidária fôr. 
Passem bem e deixem de culpar tudo e todos pelo que não foi feito, porque senão a culpa dos incêndios no pinhal de Leiria ainda é do Rei Don Dinis.

fevereiro 23, 2017

INTENÇÃO DE CANDIDATURA

Sou oficialmente desde 23 de fevereiro candidato a presidente da câmara municipal do Bombarral, como independente apoiado pelo MPT- partido da terra.
Com coragem.
E é com a mesma coragem com que me candidato que me oporei e lutarei contra os poderes instalados que há muitos anos têm “atrofiado” o crescimento económico, social e urbano do concelho do Bombarral e dos seus munícipes eleitores.
Sou candidato a presidente da câmara municipal do Bombarral numa candidatura que não é nem será contra pessoas, numa candidatura de ideias e de trabalho numa candidatura de pessoas para pessoas.
Acredito que aqueles que me antecederam, após José Maria do Rosário Guilherme, tentaram fazer o melhor que sabiam para gerir os destinos deste concelho, mas sabiam pouco e fizeram pouco dado o estado de letargia em que o concelho do Bombarral se encontra hoje comparando-o com outros concelhos da região que há 28 anos eram aldeias ao nosso lado. Nestes 28 anos tudo mudou mas para pior e o Bombarral passou a aldeia e essas outras aldeias passaram a vilas e até a cidades.
A nossa candidatura quer um concelho moderno e empreendedor, um concelho em que todos os dias haja ideias.
Um concelho e uma câmara em que se aproveitem as boas ideias de todos os eleitores e eleitos, onde haja obra todos os anos e não só de quatro em quatro anos quando há eleições
Um concelho em que se criem condições socio económicas para os seus eleitores.
As nossas prioridades serão sempre para com todos os bombarralenses eleitores no Bombarral, sem olhar a credos, cores ou filiações partidárias, pelo que as nossas principais intenções são:
1º disponibilizar terrenos gratuitos, para a instalação de empresas que criem emprego e tenham pelo menos 60% de trabalhadores eleitores no concelho do Bombarral.
2º criar um “grupo” de trabalho e apoio para junto do governo central lutar pela instalação e construção do novo CHO - Hospital do Oeste no concelho do Bombarral, disponibilizando terrenos para esse fim.
3º criar uma empresa municipal para gerir todos os eventos municipais, existentes e a existir como o festival de musica livre, a feira medieval ou oitocentista, a recriação do combate da roliça, a feira de actividades e artesanato local, a semana pascal, o mercado dos doces e sabores, o festival do vinho, o festival da pera rocha, etc..
4º criar em parceria com privados condições para que lugares históricos do concelho, como as grutas do vale do roto, igrejas e ermidas, monumentos romanos, etc… possam ser recuperados de forma a terem condições de visita publica, divulgando assim o concelho, a sua gente, a sua cultura, a sua historia e a sua ruralidade.
5º criar um concurso de provas de vinhos e sabores gastronómicos como forma de promover a economia local e divulgar o que há de melhor na nossa terra.
6º reverter o projecto das futuras instalações municipais e juntar todos os serviços existentes nas actuais instalações junto ao cemitério depois de obras de adaptação deixando assim outros espaços municipais para investimentos público-privados.
7º tirar o máximo proveito das acessibilidades que nos rodeiam, CP, AE8 e Rodoviária tendo em conta a nossa proximidade á praia e ao surf e a outras actividades lúdicas de concelhos vizinhos de forma a criarmos com os proprietários urbanos uma rede de Hostel’s, remodelando assim malha urbana concelhia, e criando condições para que os viajantes se instalem e consumam nos serviços e comercio local.
8º construir um parque de campismo, um parque de caravanas, um skate parque e uma novo complexo de piscinas de forma a termos oferta turística e podermos aspirar a um maior crescimento económico e á criação de mais empregos no concelho
9º adquirir, ou se necessário mesmo expropriar, alguns edifícios históricos abandonados, para instalar uma casa da cultura, um museu etnográfico e agrícola e uma casa de apoio social.
10º recuperar as antigas escolas primárias, para instalar serviços e, com voluntariado, instalar centros de apoio á juventude e centros ocupacionais para a 3ªidade.
Muito mais obra e ideias estão nos nossos horizontes como a prioridade de dotar todo o concelho do Bombarral de condições de mobilidade para pessoas com qualquer tipo de deficiência.
Mas, não é possível enumerar todas as nossas apostas no desenvolvimento turístico, social e económico dos munícipes eleitores e do tecido empresarial do nosso concelho do Bombarral, não queremos prometer o que não sabemos se temos meios para fazer ainda.


Pelo que estas são, desde já, as prioridades e as intenções desta candidatura, porque se mais não fizermos além destas medidas já teremos um óptimo mandato.

Eu Candidato


O Candidato

Nasceu em 1958, vive em Bombarral, tem duas filhas.
Os estudos secundários iniciou-os em Luanda no colégio Don João de Casto e passou pelo Externato Académico do Bombarral.
Prosseguiu caminho na Universidade da vida, a par com actividades de cariz social: associações culturais, recreativas, estudantis e desportivas.
Simultaneamente colaborou em diversos jornais, revistas e blogs, dedicou-se profissionalmente á gestão hoteleira, á segurança electrónica e á venda de automóveis.
Foi um dos fundadores do NID-Núcleo de Iniciação Desportiva, do CTT-Clube Todo o Terreno do Bombarral, e do BBC-Bombarral Basket Clube onde foi seu presidente foi ainda monitor da DGD-Direcção Geral de Desportos e do MVD-Movimento Voluntário Desportivo, foi presidente do SCEB-Sport Clube Escolar Bombarralense.
Manteve-se sempre ligado a instituições sociais sem fins lucrativos foi membro da comissão executiva da Feira Nacional da Pêra Rocha, foi membro da Assembleia Geral do Concelho Local de Acção Social do Bombarral, foi presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Pais da Escola Secundária do Bombarral, pertenceu ao SATI-Saltimbancos Teatro Independente.
Foi autarca e autor. Ocupou diversos cargos políticos partidários relevantes.
É sócio de várias associações recreativas e culturais do concelho do Bombarral.
Actualmente é consultor comercial e um político independente.

Onde tudo começou

1º Dia do resto da campanha até á vitória. Com José Inacio Faria, deputado europeu e presidente do MPT Partido da Terra,