E
se a nossa vida mudar amanhã?
E se, pelo contrário, não mudar de todo?
Será que conseguimos implementar o que desejamos?
E se, pelo contrário, não mudar de todo?
Será que conseguimos implementar o que desejamos?
Reflexões
que se impõem nos dias que correm e muito principalmente depois da grande
mudança que aconteceu em Outubro no Bombarral
O recado do povo do
Bombarral no passado primeiro domingo de outubro foi muito claro. O povo
esteve atento aos golpes de oportunismo. E após uma votação histórica nestas
eleições autárquicas o povo voltou à rua feliz e alegre deixando os políticos
em alerta.
Agora
a forma
como encaramos a mudança do que aconteceu é uma das questões existenciais e mais
difíceis de gerir. A mudança, personalizada no «merecemos mais», se por um lado
representa um imenso conjunto de possibilidades, por outro, levanta um variado
rol de receios, que se não são forem aceites por todos transformam o concelho
num ponto estático, à mercê dos acontecimentos externos á governação. Quando
não abraçamos a mudança, ficamos paralisados numa espécie de circuito fechado
sobre nós mesmos.
Agora
vamos assistir, penso eu, a trocas construtivas e saudáveis. O «tempo do tempo parado»
e sempre da mesma coisa esperasse que tenha acabado e que daí advenham
resultados diferentes. No processo de mudança, um dos nossos maiores receios é
o medo daquilo que possa acontecer e que nós não conseguimos controlar mas, o
povo sabe e conhece a força do voto.
E
nós, na tentativa de preservarmos um espaço vital, acabámos por ser arrastados
na corrente imparável da descontinuidade, sem marcarmos o nosso próprio querer
nem implementarmos o nosso próprio desejo. Somos no entanto cocriadores da
mudança e do novo destino.
Foi
altura de mudar. Já estava-mos todos preparados. Agora vamos deixar governar
quem de direito e vamo-nos mantendo atentos. As promessas são para cumprir,
deixemos que as cumpram, deixemos que arrumem a casa e a mobília como querem.
A
mudança ocorre quando sentimos o desconforto por ficarmos de fora dessa mudança,
mas estamos e apoiamos a mudança com a alegria e a felicidade maior que a
própria dor da nossa derrota.
Quando
esta dor, apaziguada, advém de sermos quem somos, nunca deixamos de ser outra
opção e, geralmente, optamos por aguardar e ver o rumo dos acontecimentos. Essa
é, pelo menos, a intenção de continuarmos a ter voz e continuarmos alerta às
opções que venham a ser tomadas para o desenvolvimento da nossa terra.
Por
esta razão, não é o momento de dizermos «Basta!
Vamos
resistir, vamos crescer e vamos levantar a voz do MPT-partido da terra enquanto
“peça” atenta do tabuleiro governativo municipal.
Não
estarmos atentos á mudança ou rejeitá-la seria apenas um meio de definharmos a
fazer as mesmas coisas, a ter as mesmas atitudes e a criar os mesmos problemas…
dos que não aceitam a derrota.
Geralmente,
pensamos que mudar implica empreender grandes ações e definir estratégias
complexas. A boa notícia é que, ao contrário, no MPT partido da terra, basta
começar a implementar pequenas mudanças na forma de fazer politica, mudanças
suaves, com as quais vamos conseguindo alargar aos poucos a nossa zona de
conforto, para ver que ser alternativa é até mais simples do que parece. A mudança
vai tornar-nos mais destemidos sendo mais fácil conseguir o que desejamos.
Neste
pequeno artigo quero deixar o nosso abrigado a todos os que connosco privaram e
caminharam nesta campanha de outubro. Um grande bem hajam por aceitarem a
mudança.
Ex
candidato a presidente da câmara
MPT
Partido da Terra