novembro 18, 2024

Natal de um mau presidente !...


A função de um presidente de câmara é, na sua essência, guiar e administrar os assuntos do seu concelho com responsabilidade e ética. No entanto, ao longo da história, em Peniche, diversos líderes têm se destacado não pelo exemplo de boa governança, mas sim pelos erros e práticas questionáveis que cometem nos seus mandatos.

Vejamos… o Natal é uma época em que as câmaras municipais devem criar condições para que as pessoas circulem no comércio local. O que se passa em Peniche ?

Poe-se o Natal dentro de um pavilhão, que agora é o “ai jesus”, fora da cidade e nada se faz para promover o comércio local nem que os munícipes e os visitantes caminhem dentro da cidade para ver o Natal penicheiro. ….

Um dos principais problemas associados a maus presidentes de câmara é a falta de transparência. Em muitos casos, as decisões são tomadas sem a participação ou o conhecimento da população, o que gera desconfiança e descontentamento. Essa falta de comunicação pode levar à corrupção, já que a ausência de fiscalização permite que práticas questionáveis se estabeleçam.

Além disso, a má gestão dos recursos públicos é outra característica comum entre maus presidentes de câmara. O desvio de verbas, o desperdício de recursos em projetos ineficazes e a priorização de interesses pessoais ou de grupos específicos em detrimento do bem-estar da comunidade são atitudes que podem comprometer seriamente o desenvolvimento local. O mau uso do dinheiro público, em vez de ser revertido em benefícios para a população, acaba por gerar um ciclo de abandono e degradação das infraestruturas e serviços essenciais.

A falta de visão e planejamento estratégico também pode ser um sinal de um presidente de câmara ineficaz. Quando a gestão não se preocupa em atender às reais necessidades da comunidade, o resultado é um legado de obras inacabadas, serviços públicos precários e desarticulação no desenvolvimento de políticas sociais. O equilíbrio entre a demanda da população e a atuação da câmara é fundamental para garantir uma governança que realmente atenda aos interesses coletivos.

Por último, mas não menos importante, a incapacidade de estabelecer um diálogo construtivo com outras instâncias de governo e a sociedade civil, bem como a falta de habilidade em lidar com conflitos, pode levar à polarização e ao enfraquecimento da democracia local. A prática do autoritarismo, em vez da construção de um espaço democrático de debate, muitas vezes resulta em um ambiente hostil em que as opiniões divergentes são silenciadas.

Em suma, maus presidentes de câmara representam um desafio significativo para o desenvolvimento das comunidades que governam. A responsabilidade, a ética, a transparência e o diálogo são pilares fundamentais para uma gestão que busque verdadeiramente o bem-estar da população. Reconhecer e discutir os erros do passado é essencial para que as futuras lideranças aprendam com as experiências negativas e construam um futuro mais promissor e justo para todos.

Luis Montez

CDS Peniche