Não há cidade, vila, aldeia ou lugar de Portugal que não possua os seus políticos e as suas Feiras, o Bombarral não foge á regra.
A força ou a fraqueza dos partidos e movimentos atravessaram os Festivais do Vinho e as Feiras da Pêra Rocha como os maiores comícios de todos os tempos no Bombarral.
Mas a força e a representatividade tem oscilado entre festivais e feiras.
E, as características e comportamentos dos políticos, não se compadecem, na maioria das vezes, com a representatividade que gostariam de aparentar e mostrar.
Exemplo desta situação foi a inauguração da Feira Nacional da Pêra Rocha, onde desde candidatos, políticos vindos de férias, candidatos a candidatos, candidatos que pensam que são candidatos e até políticos que nem de quatro em quatro anos, costumam sair á rua, todos vieram á romaria mostrar a suas roupas novas e sujar os sapatos de pó.
Notada, foi a ausência dos manos laranjas e das varejeiras, que não vieram a terreiro defender os seus apoiantes independentes e doutros partidos, quiçá por ser um socialista a inaugurar a feira ou por não conseguirem contrariar a ideia que o actual presidente é ele e só ele a força laranja.
Também não se entende porque razão todos escolheram o festival do vinho para mostrar os seus lideres e candidatos e deixaram os populares brilharem sozinhos na Feira da Pêra será que foi esquecimento, ou os laranjas e os populares ainda se vão entender antes de Dezembro ?
E há ainda, a questão da liberdade de acção que muitos dos políticos, candidatos e candidatos a candidatos e outros que gostariam de ser candidatos, perdem ao assumir o crónico papel de defensores e atacantes daquele que cada vez mais se encontra sozinho a tentar manter água na Câmara e sol no laranjal.
Outros que dizem que não são nem querem ser candidatos, esses, em jeito seguidista não podem falar, seria como morder a mão do dono.
Um abraço até á próxima do vosso amigo Amâncio Malta
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