Os portugueses voltaram a dizer que, nos momentos difíceis, são eles que fazem questão de decidir.
E estes são momentos difíceis...
E os portugueses decidiram votar. Assim decidiram dizer aos partidos que se enganavam, aos jornalistas que se enganavam, e às sondagens que se enganavam, quando, todos, esperavam que a abstenção subisse.
A abstenção baixou... os portugueses fizeram história nestas eleições
Os portugueses decidiram dar a maioria absoluta que os socialistas nunca haviam tido.
Os portugueses decidiram, portanto, simplificar: O PS não depende de ninguém; pelo que assim, também não tem desculpas.
Desta forma, os portugueses estão a dizer aos socialistas que não podem falhar .
Os portugueses decidiram remeter o PSD para uma posição secundaria. Os sociais-democratas perdem votos, perdem deputados e principalmente perdem influência.
E tudo indica, vão perder o líder – facto que a maioria dos portugueses e a maioria do próprio partido, encara como uma grande vitória.
Os portugueses decidiram provocar uma revolução nos sistemas partidários.
Os portugueses decidiram penalizar o PP pelos três anos de governação em que participou com o PSD e, decidiram retirar o Bloco de Esquerda do confortável estatuto de anti-sistema. O doutor Louçã, que já era parte do sistema, não pode agora continuar agora a dizer que não faz parte do sistema .
Nestas legislativas nasceu um país novo. Nasceu um país de esquerda. Nasceu um país que, depois de Cavaco Silva, volta a ser governado pela maioria de uma única força partidária.
Por mim este castigo não é justo. A coligação e o PSD não merecem o tamanho desta derrota mas, o PSD só se pode queixar de si próprio, pois ninguém fez mais pela maioria do PS do que o próprio PSD .
Os portugueses sabiam que Durão Barroso apontou um rumo, mesmo sem fazer reformas mas, Santana Lopes prometeu reformas, perdendo o rumo por completo.
Agora, depois destas eleições os portugueses já ganharam. Já ganharam uma grande dúvida que é saber se este novo país vai ser um país melhor.
A crise não se vence com as facilidades que o PS prometeu na campanha eleitoral. Não se vence com os de braços caídos e com os portugueses cabisbaixos. O país tem que se mobilizar e tem que em vez de perguntar o que pode um Governo fazer por nós, devemos interrogar-nos sobre o que poremos fazer por nós próprios.
E estes são momentos difíceis...
E os portugueses decidiram votar. Assim decidiram dizer aos partidos que se enganavam, aos jornalistas que se enganavam, e às sondagens que se enganavam, quando, todos, esperavam que a abstenção subisse.
A abstenção baixou... os portugueses fizeram história nestas eleições
Os portugueses decidiram dar a maioria absoluta que os socialistas nunca haviam tido.
Os portugueses decidiram, portanto, simplificar: O PS não depende de ninguém; pelo que assim, também não tem desculpas.
Desta forma, os portugueses estão a dizer aos socialistas que não podem falhar .
Os portugueses decidiram remeter o PSD para uma posição secundaria. Os sociais-democratas perdem votos, perdem deputados e principalmente perdem influência.
E tudo indica, vão perder o líder – facto que a maioria dos portugueses e a maioria do próprio partido, encara como uma grande vitória.
Os portugueses decidiram provocar uma revolução nos sistemas partidários.
Os portugueses decidiram penalizar o PP pelos três anos de governação em que participou com o PSD e, decidiram retirar o Bloco de Esquerda do confortável estatuto de anti-sistema. O doutor Louçã, que já era parte do sistema, não pode agora continuar agora a dizer que não faz parte do sistema .
Nestas legislativas nasceu um país novo. Nasceu um país de esquerda. Nasceu um país que, depois de Cavaco Silva, volta a ser governado pela maioria de uma única força partidária.
Por mim este castigo não é justo. A coligação e o PSD não merecem o tamanho desta derrota mas, o PSD só se pode queixar de si próprio, pois ninguém fez mais pela maioria do PS do que o próprio PSD .
Os portugueses sabiam que Durão Barroso apontou um rumo, mesmo sem fazer reformas mas, Santana Lopes prometeu reformas, perdendo o rumo por completo.
Agora, depois destas eleições os portugueses já ganharam. Já ganharam uma grande dúvida que é saber se este novo país vai ser um país melhor.
A crise não se vence com as facilidades que o PS prometeu na campanha eleitoral. Não se vence com os de braços caídos e com os portugueses cabisbaixos. O país tem que se mobilizar e tem que em vez de perguntar o que pode um Governo fazer por nós, devemos interrogar-nos sobre o que poremos fazer por nós próprios.
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