Será que o Bombarral vai finalmente iniciar um novo ciclo de crescimento económico e desta vez realmente sustentado?
Este pergunta interessa a todos os bombarralense. Aqueles com mais de 50 anos, que viveram nos primeiros 13 anos de democracia um período de crescimento económico acelerado, possuem uma referência do que isto pode representar tanto para sua realização profissional quanto pessoal.
No período JMG, de 1976 a 1989, a implantação acelerada de projectos e de obras de infra-estrutura resultou num crescimento económico num ambiente de optimismo e autoconfiança no Bombarral, que impulsionou também o desenvolvimento em todas as áreas empresariais.
Entretanto, problemas de desequilíbrio nas contas públicas e no balanço dos pagamentos, além da insuficiência de poupança interna na autarquia para investimento, não permitiram neste últimos 15 anos a concretização do sonho de construção de um Concelho desenvolvido.
O Bombarral mergulhou no pesadelo quando vivemos então no pior e mais pobre dos concelhos do oeste.
Nesta última década em pleno século 21 a gestão do município nada tem feito para reiniciar novamente o crescimento económico para transformar o Bombarral num concelho desenvolvido e solidário.
Não foram feitos ajustes nas contas públicas, pela gestão dos últimos 15 anos, o Bombarral não teve sucesso em obter financiamentos para alavancar um ambicioso programa de investimento em infra-estrutura e em indústria, comércio e serviços de base.
Como resultado da falta de programas de desenvolvimento, conseguiu-se assim cada vez mais o abandono das terras o encerramento do comércio e dos serviços, aumentando-se cada vez mais a taxa de desemprego em vez de se proceder á criação de novos empregos, e de mais riqueza.
O desafio que agora se coloca á nova gestão autárquica, a ser eleita em outubro, é que crescimento o económico já não pode ser obtido simplesmente através do investimento em novas obras de infra-estrutura e em projectos industriais, agro-pecuários e ou de serviços- como acontecia em décadas passadas.
A economia fechada, que garantia mercado para os bens e serviços oferecidos pelas empresas locais, foi aberta à competição das empresas nacionais e estrangeiras.
Agora, o crescimento económico tem de ser obtido através da conquista do mercado consumidor.
Ou seja, a Autarquia para além de investir no apoio aos empresários locais para aumentarem a sua capacidade de produção têm que apoiar, promover e disputar e conquistar a preferência dos investidores e consumidores do resto do País e lá fora.
Para aumentar a competitividade das empresas locais, a Autarquia tem um papel muito importante: tem que criar infra-estrutura, tem que divulgar e apoiar o comércio e o turismo local, tem que criar condições de visita e permanência, tem que estabilizar o orçamento, reduzir as despesas e aumentar o investimento, oferecer condições de educação básica a toda população, incentivar o desenvolvimento tecnológico e criar condições para a fixação dos jovens e dos investidores.
Mas tudo isso, embora necessário, não é suficiente.
A competitividade e o desenvolvimento sustentado do Bombarral só será alcançada a partir de uma gestão baseada em duas agendas: 1ª a eficácia e 2ª a estratégia.
A eficácia tem como objectivo a melhoria contínua dos processos operacionais para aumentar a produtividade, e utiliza ferramentas e técnicas gerênciais como: gestão de qualidade, parcerias e reengenharia, para além de utilizar as novas tecnologias e as maneiras superiores de atender as necessidades da população e dos investidores.
A eficácia operacional é um componente imprescindível, mas não é uma estratégia para a Autarquia competir com outros concelhos.
A estratégia da Autarquia terá que consistir na escolha dos grupos alvo, das variedades de produtos, equipamentos e serviços a serem oferecidos e das necessidades da população dos visitantes e dos investidores a serem atendidas. Estratégia é também escolher o que não fazer. Estratégia são as opções excludentes que vão diferenciar o Bombarral dos demais, em função da escolha da sua posição no mercado económico e turístico nacional.
Este é o grande desafio para quem vai ser eleito, em outubro, para o Bombarral e para os bombarralenses.
Não basta ser tecnicamente competente e operacionalmente eficaz.
É preciso traçar e seguir estratégias competitivas
Este pergunta interessa a todos os bombarralense. Aqueles com mais de 50 anos, que viveram nos primeiros 13 anos de democracia um período de crescimento económico acelerado, possuem uma referência do que isto pode representar tanto para sua realização profissional quanto pessoal.
No período JMG, de 1976 a 1989, a implantação acelerada de projectos e de obras de infra-estrutura resultou num crescimento económico num ambiente de optimismo e autoconfiança no Bombarral, que impulsionou também o desenvolvimento em todas as áreas empresariais.
Entretanto, problemas de desequilíbrio nas contas públicas e no balanço dos pagamentos, além da insuficiência de poupança interna na autarquia para investimento, não permitiram neste últimos 15 anos a concretização do sonho de construção de um Concelho desenvolvido.
O Bombarral mergulhou no pesadelo quando vivemos então no pior e mais pobre dos concelhos do oeste.
Nesta última década em pleno século 21 a gestão do município nada tem feito para reiniciar novamente o crescimento económico para transformar o Bombarral num concelho desenvolvido e solidário.
Não foram feitos ajustes nas contas públicas, pela gestão dos últimos 15 anos, o Bombarral não teve sucesso em obter financiamentos para alavancar um ambicioso programa de investimento em infra-estrutura e em indústria, comércio e serviços de base.
Como resultado da falta de programas de desenvolvimento, conseguiu-se assim cada vez mais o abandono das terras o encerramento do comércio e dos serviços, aumentando-se cada vez mais a taxa de desemprego em vez de se proceder á criação de novos empregos, e de mais riqueza.
O desafio que agora se coloca á nova gestão autárquica, a ser eleita em outubro, é que crescimento o económico já não pode ser obtido simplesmente através do investimento em novas obras de infra-estrutura e em projectos industriais, agro-pecuários e ou de serviços- como acontecia em décadas passadas.
A economia fechada, que garantia mercado para os bens e serviços oferecidos pelas empresas locais, foi aberta à competição das empresas nacionais e estrangeiras.
Agora, o crescimento económico tem de ser obtido através da conquista do mercado consumidor.
Ou seja, a Autarquia para além de investir no apoio aos empresários locais para aumentarem a sua capacidade de produção têm que apoiar, promover e disputar e conquistar a preferência dos investidores e consumidores do resto do País e lá fora.
Para aumentar a competitividade das empresas locais, a Autarquia tem um papel muito importante: tem que criar infra-estrutura, tem que divulgar e apoiar o comércio e o turismo local, tem que criar condições de visita e permanência, tem que estabilizar o orçamento, reduzir as despesas e aumentar o investimento, oferecer condições de educação básica a toda população, incentivar o desenvolvimento tecnológico e criar condições para a fixação dos jovens e dos investidores.
Mas tudo isso, embora necessário, não é suficiente.
A competitividade e o desenvolvimento sustentado do Bombarral só será alcançada a partir de uma gestão baseada em duas agendas: 1ª a eficácia e 2ª a estratégia.
A eficácia tem como objectivo a melhoria contínua dos processos operacionais para aumentar a produtividade, e utiliza ferramentas e técnicas gerênciais como: gestão de qualidade, parcerias e reengenharia, para além de utilizar as novas tecnologias e as maneiras superiores de atender as necessidades da população e dos investidores.
A eficácia operacional é um componente imprescindível, mas não é uma estratégia para a Autarquia competir com outros concelhos.
A estratégia da Autarquia terá que consistir na escolha dos grupos alvo, das variedades de produtos, equipamentos e serviços a serem oferecidos e das necessidades da população dos visitantes e dos investidores a serem atendidas. Estratégia é também escolher o que não fazer. Estratégia são as opções excludentes que vão diferenciar o Bombarral dos demais, em função da escolha da sua posição no mercado económico e turístico nacional.
Este é o grande desafio para quem vai ser eleito, em outubro, para o Bombarral e para os bombarralenses.
Não basta ser tecnicamente competente e operacionalmente eficaz.
É preciso traçar e seguir estratégias competitivas
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