abril 09, 2014

Antonio Malta

Fui no facebook e sou por ai, por alguns mais inseguros, acusado de ser o pai da nova figura crítica do Bombarral, o já famoso António Malta.
Já o desmenti e volto a desmentir, não para me justificar perante alguém mas para não ter que me chatear com ninguém, não sou o António Malta.
Tenho acompanhado esta figura que com um olhar critico, tem desvendado notícias de há muito conhecidas mas não comentadas, começa a incomodar alguns políticos mais vulneráveis e irritáveis facilmente por não saberem coabitar com a crítica.
Aliás, sei de alguns políticos que quando se levantam vão logo ver se o "António Malta" disse e publicou alguma coisa sobre eles. Parece utópico mas é verdade.
O ser politico ou ser gestor publico, o ser figura conhecida publicamente obriga a desenvolver defesas e não levar demasiado a sério muitas das críticas que nos são feitas. É imperioso que quem está na ribalta tenha “fair play” suficiente para ouvir e saber responder.
Quando isso não acontece, logo, todos começam a comentar que: quem cala consente e está na hora de dar um passo adiante.
António Malta, Maria Malta. 
Mas, como saber se ele é um ele (ou ela), ou muitos eles e elas? Para alguns esta questão é muito importante, para mim e para a grande maioria silenciosa é a que menos importa. Os grandes processos judicias nacionais nasceram todos de denuncias anonimas, caminharam estão em curso e algumas até deram em condenações mais ou menos mediáticas. O que importa é tornar publico o que está mal de forma a que os visados se manifestem em sua defesa ou se demitam.
Interessa pois é saber se o que ele(a) “António Malta” escreve é verdade ou é mentira. 
A verdade é que não vi ainda nenhum dos visados pronunciar-se sobre as noticias que os visaram. É por isso assim que vem o povo o diz: quem cala consente.
Pessoalmente custa-me a acreditar em muitas das coisas que vão sendo publicadas mas a verdade é que elas são acompanhadas de elementos visuais que até hoje não vi ninguém contestar ou desmentir.
Podemos contestar a questão da objetividade da ética ou os mais célticos até sentirem-se pouco atraídos pela ideia de que a moralidade das publicações não é mais do que um conjunto de convenções antissociais. Aliás depois de passar em revista as crenças morais e culturais da nossa terra, conclui-se que "O costume predomina sobre todas as coisas," e alguém que pense o contrário é simplesmente ou ingénuo ou um mal formado sem "abrigo"
O bem e o mal são invenções dos mais fortes que os ajudam a dominar os mais fracos. Na nossa terra todos vimos, todos ouvimos e uma grande parte sabe que não há nada de mentira no que o famoso “António Malta” tem escrito e publicado, porém o medo da exposição e das retaliações públicas leva muitos de nós a não concordar e na maioria das vezes a negar o que sabemos ser verdade.
É o saber viver hipocritamente entre políticos e outros seres hipócritas, é o saber viver num concelho que pouco ou nada tem para dar a quem cá trabalha ou depende das empresas públicas, locais, onde trabalha, como a Câmara Municipal, a Santa Casa, o Centro de Saúde, a Segurança Social, o Tribunal, as Finanças e as Escolas que são os principais empregadores do concelho que é mais importante manter o sustento do que pôr os pontos nos is.
Pena que não tenha havido mais, ou que este António Malta não tenha aparecido há mais anos.
Porventura muitas coisas se teriam sabido mais cedo e muitos munícipes poderiam ter votado em anteriores eleições de forma diferente.


E como diz o famoso "António Malta" - beijos e abraços. Será que ele é dos Maltas da Delgada ?

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