dezembro 19, 2016
outubro 12, 2016
Nós não vamos fracassar.
Num mundo que muda à velocidade da luz e onde se pensa
que tudo é fácil e rápido, o sucesso está reservado para os que conseguem fazer
diferente e inovar no que fazem e para os que fazem o que nunca foi feito.
Quando definimos metas demasiadamente elevadas, se
houver fracasso, esse fracasso ainda ficará acima do sucesso de todos os
outros, pois definiram metas facilmente atingíveis.
Nós elevamos a fasquia e não pensamos nem nos apetece
dizer… vamos lá fracassar!
Nós não somos de fracassar, nós somos candidatos porque
queremos governar a câmara municipal do Bombarral e sabemos que para além dos
muitos milhões que há para investir e a que nos podemos candidatar no programa
Portugal 2020, há igualmente pequenos investimentos de âmbito privado e
municipal, mesmo muito pequenos, nomeadamente nos principais locais de
interesse turístico e na qualidade urbana, e não só, que podem ajudar em muito ao
desenvolvimento deste concelho e num “Programa Concelhio de Reformas”.
Provavelmente até podem chamar-lhe minudências. Mas,
são umas iluminações aqui, uma “agulha ali, mais umas limpezas e umas pinturas acolá
ou até só uns rebocos além, etc…etc…, são tantos os casos que até os considero
como o “last ou first step” do concelho.
Ou seja, definimos uma estratratégia fizemos um levantamento
das necessidades e das prioridades e focámo-nos numa candidatura á presidência
da câmara municipal do Bombarral, temos capacidade e queremos trabalhar para
que o concelho seja colocado no sítio certo.
Esta estagnação em que vivemos “actualmente” pode
arruinar-nos. Parece que não precisamos de fazer e aprender coisas novas nem de
alcançar mais e melhor todos os dias. A actual gestão não sai da zona de
conforto que definiu, e vai gerindo “levemente” sem afrontar ninguém deixando
assim relaxar o estado do concelho. E é com este estado de espírito que nos
trouxeram até aqui.
Tanto na autárquica como em qualquer outro negócio é
preciso focarmo-nos nos clientes, conhecê-los, perceber as suas necessidades e
motivações. Deve ser um desígnio dos autarcas e gestores de Infra-estrutura
potenciar os níveis de desempenho do seu tecido empresarial, pois estes são
fundamentais para o sucesso da autarquia e da riqueza dos seus munícipes. Uma
autarquia competitiva não pode deixar-se “adormecer”. Numa autarquia que se quer
desenvolvida tem de se ser consequente, decidir com transparência, clareza, de
forma estratégica e sustentável.
Não é possível continuar a ouvir dizer que o concelho
é está parado... Pois o que eu penso é que há muita gente parada e não
concelhos parados.
Haja equilíbrio nas políticas de investimento e na
forma cuidada de aplicar as receitas.
Temos de ter uma política de investimento assertiva,
regulada e com condições de acesso igual para todos.
Tenho, ao longo da vida, visto que há sempre dois
caminhos, o caminho dos motivados, que fazem... E o caminho dos desmotivados
que reclamam. Há ainda pessoas que ouvem bons conselhos e pessoas que não
ouvem.
Não há sucesso sem equilíbrio nem sem compromisso. E
eu assumo o compromisso de fazer diferente e fazer mais e melhor pelo concelho
do Bombarral
Desculpas são desculpas, promessas são promessas...
Mas nós vivemos de resultados!
Luis Godinho Montez
Candidato a Presidente da CMBombarral
setembro 24, 2016
2017
Se os bombarralenses continuarem a fazer
o que sempre fizeram, os bombarralenses vão ter o que sempre tiveram.
2017 é a oportunidade de marcar um novo
recomeço para este concelho e para este povo.
O meu maior desejo é que o concelho do
Bombarral saia fortalecido das próximas eleições autárquicas e que a realidade que
dai surja seja a esperança do início de uma estratégia sustentada que aposte na
salvaguarda da população, no crescimento económico, no ambiente e saneamento
básico, no património e cultura, na educação, na acção social e em outras infra-estruturas
essenciais para o desenvolvimento do concelho do Bombarral.
Esta terá de ser a nova realidade de um
concelho, hoje, pobre sem estratégia e longe da população.
Temos de reconhecer a crescente
dependência do concelho pela sua câmara municipal.
Mas o futuro abriga-nos a diminuir esta
dependência do concelho, é necessário aproveitar as ideias boas que vêm do
exterior e existem em cada munícipe como forma de criar condições de desenvolvimento
económico e apoiar a criação de emprego.
Nos últimos anos, muitas pessoas
partiram deste concelho á procura de melhores condições de vida, a crise veio
revelar a fraca sustentabilidade do concelho e é preciso inverter este facto e
enfrentar os desafios com que o concelho está confrontado.
Continuamos sem saber se será ou não uma
realidade a construção do parque temático, por isso temos que ter outras metas
e criar alternativas que nos permitem caminhar para a sustentabilidade que o
Bombarral merece.
O Bombarral e a sua população precisam de
uma nova motivação para que possamos aspirar a um concelho mais atractivo e
melhor preparado para o futuro que todos desejamos.
2017 será o momento da verdade para o
Bombarral. O marasmo constitui o sinal de alarme e a manter-se a falta de uma
estratégia planeada, o envelhecimento e falta de manutenção do património a não
execução de obra para o bem-estar da população numa lógica de continuidade
condenar-nos-ia a um declínio gradual e a ocupar um lugar de plano terciário na
ordem dos concelhos da AMO.
Temos de ser audazes e ambiciosos, a nossa
prioridade será assegurar uma estratégia com êxito que nos permita encarar o
futuro com optimismo e nessa estratégia cabem todos os bombarralenses
residentes e ausentes, toda a população com raízes e ligações ao concelho do
Bombarral.
Para construirmos um futuro sustentável temos
que introduzir medidas que contem com o apoio da população e que leve em conta
os seus anseios, temos que tratar todos de igual forma desde os mais
necessitados aos mais abastados, temos que ter uma visão diferente no
tratamento das situações e temos de ter sempre como meta principal a não
utilização e ou a cobrança de favores, sejam eles políticos ou não.
O nosso foco será sempre trabalhar para
o bem-estar da população e fazer obra para essa população de modo a poder
proporcionar o seu bem-estar social e o seu crescimento económico. O nosso foco
será sempre criar condições para a instalação e crescimento de empresas
privadas com vista á criação de empregos ao pagamento de impostos municipais e
ao crescimento económico dessas empresas.
O nosso foco será servir o concelho do
Bombarral sem horário de forma a impormos as nossas condições como concelho nos
locais de decisão municipal.
Os concelhos que partilham da nossa
análise são aqueles que mais cresceram e mais condições criaram para as suas
populações.
Se outros conseguiram, nós também
podemos conseguir fazendo mais e melhor, fazendo diferente.
Teremos para isso de, em conjunto,
passar à acção, dispomos de muitas ideias e dispomos de uma mão-de-obra, populacional
e municipal com muito talento.
Temos confiança na nossa capacidade e acreditamos
nas pessoas do nosso concelho para unirmos esforços, para concretizar os nossos
principais objectivos concelhios: criação de emprego e inovação, alterações
estratégicas de gestão, educação e luta contra a precaridade e pobreza.
Estes objectivos marcam o rumo que
deveremos seguir e constituem a referência que nos permitirá avaliar os
progressos alcançados.
Embora ambiciosos, estes objectivos
estão ao nosso alcance e serão acompanhados por propostas concretas destinadas
a assegurar a sua realização.
Para isso contamos com a população do
concelho do Bombarral e com todos os eleitos em 2017.
Todos juntos vamos fazer melhor, vamos
fazer diferente.
setembro 03, 2016
Ainda bem que isto vai mal, porque isso é a nossa salvação
Ainda bem que isto vai mal, porque isso é a nossa salvação. (Fernando
Pessoa)
O estado actual
do concelho é a continuação do estado das coisas desde há muitos anos, com
simplesmente isto a mais: a abolição de obra nova ou de manutenção e, o empobrecimento
do comércio local, são por si só a abolição de recolha de receitas.
Aliás este facto
a manter-se impede sequer a pensabilidade de melhorar esse estado de coisas.
Porque é sempre igual é a manutenção de uma politica errónea ao longo dos últimos
anos e isso é i, será não a causa, mas a consequência de um progresso não
existente. A [...] política seguida ao longo dos anos indica-nos que uma
corrente social-democrata se tem substituído a outra no poder; mas essa
substituição não é feita como a de um peão por uma rainha no xadrez. O estado a
que chegaram as coisas quer economicamente quer socialmente quer mesmo nas
relações interpessoais municipais não mudam de momento nem com o final das
férias politicas; começam sim a exercer-se sobre elas, obscuramente, a
influência de um poder instalado que não quer que uma outra corrente diferente
e melhor, diria mesmo purificadora, que lentamente vai tentando alterar esse
modo-de-ser “social”.
Claro está que
com o final das férias politicas e, com o regressar dos mesmos protagonistas e
das mesmas ideias e formas de actuar, o aproximar das eleições autárquicas tem
muita influência para que os munícipes percebam de uma vez que os homens que estão
à frente dessa corrente no deslizar rápido e gradual de (...) um concelho que
teima em se atrasar e manter antiquado são os mesmos que — por falta de
sinceridade [?], de modéstia e de competência, nos governam o concelho há mais
de vinte anos.
Gradualmente, diariamente
o pouco bem que resta vai sendo substituído pelo mau, pelo mau estado das vias
públicas, pelo mau estado dos edifícios em ruína, pelo mau estado do saneamento
básico, pelo mau estado das condições de ensino, pelo mau estado das condições
de saúde, pelo mau estado das condições de segurança, pelo mau estado dos
espaços urbanos, pelo mau estado dos parques infantis, pelo mau estado geral do
concelho do Bombarral.
É impensável
chegar ao estado de desenvolvimento de concelhos vizinhos, continuando a seguir
este caminho sem estratégia e sem rumo.
É importante
fazer mais, fazer melhor e fazer diferente!
É importante a
substituição imediata na diferença de pensar e gerir o concelho. Nas próximas
eleições autárquicas temos que mudar os homens do poder de forma a mudarmos a
maneira de pensar, as ideias de fazer, a forma de fazer mais, melhor e
diferente.
É preciso pôr
esta ideia no horizonte e não a perder de vista, para que se não erre mais
uma vez a possamos mudar para melhor o actual estado de coisas no concelho do
Bombarral.
Candidato a Presidente da Câmara do Bombarral 2017
#fazerdiferente #fazermelhor
abril 26, 2016
Sempre actual 25 Abril em 2004
PARA MEMÓRIA FUTURA: Abril 2004: DISCURSO DE 25 DE ABRIL DE 2004 Senhor Deputado á Assembleia da República, Senhor Presidente e restantes membros da Mesa da Assembleia Muni...
março 03, 2016
Temos que agarrar o futuro ...
Já não faz sentido quando estamos
doentes que sejamos transferidos para os hospitais de Lisboa.
E não é o aumento de 30 ou mesmo 50
camas de tornam o hospital das Caldas mais moderno ou mais bem apetrechado e
que fará com que não sejamos transferidos.
Já é tempo das populações e das
autarquias revindicarem uma unidade hospitalar que sirva todo o Oeste e em que
não seja necessário transferir doentes para outros hospitais.
A construção de uma nova unidade
hospitalar com serviços especializados e com uma urgência com capacidade e
pessoal, não obriga ao fecho das já existentes, obriga sim á sua requalificação
e a uma oferta de serviços médicos diferente e com espaço para atendimento personalizado
e de qualidade.
O Oeste é uma região bem servida de
infra-estruturas rodoviárias com a AE8 a A15 e o IP6, conta ainda com a linha ferroviária
do oeste e também com a rodoviária tejo e a sua rede de expressos.
Ora todas cruzam de norte a sul de este
a oeste o concelho do Bombarral, fazendo por isso com que seja o concelho mais
bem situado para a instalação desta nova unidade hospitalar.
Mas, nada acontece por acaso e, para
que este sonho possa vir a ser uma realidade é necessário que haja uma grande
união entre todos, cidadãos, autarcas e deputados e que todos eles deixem cair
preferências partidárias e que lutem como lutavam os antigos bombarralenses
quando estava em causa a unidade e os interesses do Bombarral.
A construção do novo centro hospitalar
do oeste a acontecer no concelho do Bombarral, será o renascer de um concelho á
muito sem estratégia nem rumo de crescimento. Esta oportunidade será uma lufada
de ar fresco na economia local á tanto tempo estrangulada.
A construção desta unidade irá ser
espaço hospitalar para servir uma população perto dos 350 mil habitantes,
segundo os censos de 2011, provenientes de parte do concelho de Alcobaça e dos
concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Lourinhã, Torres
Vedras, Sobral da Monte Agraço e Mafra.
A acontecer este hospital trará
para o Bombarral diariamente centenas de pessoas, incluindo médicos,
enfermeiros, pessoal auxiliar e pessoal administrativo para além dos empregos
indirectos que criará. Com esta construção iremos assistir á instalação de
empresas ligadas ao sector e que fornecem o sector, para além das muitas famílias
que se instalarão no Bombarral com a compra ou o aluguer de habitação.
Serviços de limpeza, alimentação e
pessoal auxiliar será uma nova fonte de rendimento para a região e nomeadamente
para o Bombarral onde muitos irão fornecer produtos e serviços.
Em tempos já passados os ex.
presidentes das câmaras de Óbidos, Telmo Faria e de Caldas da Rainha, Fernando
Costa, já conversavam na possibilidade desta unidade hospitalar vir a ser
instalada do concelho das Caldas com o apoio de Óbidos.
Nunca o Bombarral reuniu a
possibilidade de constituir um “lobby” de influência
tão importante como agora em que existem pessoas no parlamento e no governo profundamente
ligadas ao Bombarral.
Como escrevi inicialmente é
importante que todos remem para o mesmo lado de forma a trazer para a nossa
terra esta importante unidade hospitalar.
É também urgente que a câmara
municipal informe os munícipes de que é possível este hospital ser instalado no
Bombarral e é também muito importante que a câmara manifeste interesse em criar
um movimento de apoio á localização do novo centro hospitalar do oeste no
Bombarral e começe a juntar apoios de outras autarquias.
Se todos nós, cidadãos e entidades
criarmos esse movimento, ninguém no futuro nos poderá acusar de inércia.
Não pode a câmara Municipal nem os autarcas,
hipotecar ainda mais o Bombarral nem decidir sem ouvir a população.
O passado dá-nos bons exemplos,
basta segui-los e assim homenagear a memória dos grandes bombarralenses já
falecidos.
fevereiro 19, 2016
Queremos o novo Centro Hospital do Oeste no concelho do Bombarral.
Sim, o que a maioria dos
bombarralenses não sabe é que o novo Centro Hospitalar do Oeste pode vir a ser construído
no concelho do Bombarral.
E é bom que se passe palavra a
todos com esta informação para que todos saibam que o Bombarral pode ter um
Hospital Regional.
É urgente começar a movimentar toda
a gente e iniciar uma vaga de apoio á construção do novo Centro Hospitalar do
Oeste no Bombarral com todos os políticos de raízes bombarralenses, quer os que
estão no Governo e na Assembleia da Republica, quer os que estão na Câmara e na
Assembleia Municipal.
Mas só isso não basta, é necessário
que os bombarralenses iniciem e construam um movimento de apoio e de pressão ao
governo para que essa construção possa vir a ser uma realidade no nosso
concelho.
Nenhum concelho que é e que virá a
ser servido pelo novo Centro Hospitalar do Oeste reúne tantas condições para
que essa instalação como o Bombarral que logisticamente é servido pela Auto-estrada
do Oeste A8, pelos caminhos-de-ferro e pela Rodoviária do Oeste e, fica no
centro da região dos utilizadores compreendida por cerca de 294.000 habitantes
dos concelhos de parte de Alcobaça, de Caldas da Rainha, de Óbidos, de Peniche,
de Lourinhã, de Torres Vedras e de parte de Mafra.
A Câmara é proprietária e existem
terrenos que podem ser utilizados para esse fim ou em alternativa, se assim o
entender, a Câmara pode comprar ou expropriar terrenos para proceder á
instalação do novo Centro Hospitalar do Oeste.
A instalação do Hospital do Oeste
apesar de só vir a seu uma iniciativa governamental para a próxima legislatura
deve começar desde já a movimentar as pessoas e a pressionar as instâncias
superiores para poder vir a ser uma realidade.
Esta unidade apesar de ainda não
estar totalmente projectada deverá prever um espaço onde ocorrerão cerca de
70.000 consultas e 5.000 cirurgias ano, isto é, uma unidade por onde passarão centenas
de utentes diariamente.
O peso económico da instalação de
uma unidade hospitalar como esta no nosso concelho modificará para sempre o desenvolvimento
local através do movimento que será feito por utentes, médicos, enfermeiros, e
pessoal auxiliar para além dos empregos indirectos que serão criados para apoio
a esta unidade hospitalar.
Sairão da região e do tecido
empresarial local produtos alimentares, manutenções e outros serviços para esta
unidade, será iniciada uma nova expansão imobiliária através do movimento e da
fixação das famílias e das pessoas que diariamente trabalharão no hospital.
O concelho Bombarral nunca mais
será o mesmo, este será sem dúvida o grande passo que o Bombarral necessita
para enfrentar o desafio do futuro.
Urge por isso que a Câmara
Municipal esteja na génese deste movimento e que gente capaz e com amor as
Bombarral e ás suas gentes lute por uma causa que deve ser, e é com certeza, de
todos os bombarralenses.
Estamos a falar de uma obra real,
sem utopias, e com o investimento garantido do Estado e da comunidade europeia,
a instalação do Centro Hospitalar do Oeste pode ser uma realidade no concelho
do Bombarral.
Basta para isso que haja
competência e que se reúna o “lóbi” necessário para junto do Governo conseguir
este fim.
Os concelhos do sul do distrito
serão, por certo, nossos aliados. Mais do que nos “umbigos pessoais” está o
futuro de um concelho, está o futuro de gerações vindoras.
A construção do novo Centro Hospitalar
do Oeste, por onde passarão milhares e pessoas mensalmente, a acontecer no
Bombarral será a oportunidade de voltar a pôr o Bombarral no mapa.
janeiro 25, 2016
A ver se nos entendemos.
Património municipal pode ser qualquer
construção arquitectónica, espaço ou conjunto existente no espaço urbano que,
pelo seu interesse arquitectónico, histórico, cultural ou social, constitui um
bem que deve ser protegido e promovido com vista à sua apropriação pela
comunidade municipal.
A ideia intemporal de património municipal,
no sentido de possuir e transmitir algo com valor às gerações futuras, ganha cada
vez mais propriedades culturais. Património municipal é todo o conjunto de bens
que pelas suas qualidades económica e artística caracteriza e individualiza
cada lugar e cada cidade ou vila.
O valor memorial tem grande peso na
definição de património a preservar, tornando-o tão alargado, genérico e
democrático que comporta em si quer a obra erudita, quer a obra vernacular.
Hoje ao falarmos do património arquitectónico
do concelho do Bombarral, num passeio rápido pelas diversas freguesias podemos
observar um património imobiliário em ruinas que não é cuidado por ninguém, nem
por proprietários nem pelo próprio município.
É urgente que o município mande proceder á
demolição ou recuperação dos muitos edifícios em ruinas privados ou municipais nas
freguesias e na vila ou então em alternativa que proceda ele próprio ao abate
ou á recuperação apresentando á posteriori a factura aos legítimos proprietarios
ou em alternativa expropriando os mesmos para vender e ressarcir assim o custo
dessa manutenção.
Há que ter coragem para tomar as melhores decisões
em prol da manutenção patrimonial deste concelho e da sua população.
Verificamos hoje que o município não tem
uma política de defesa do património municipal.
Para não falar de casos passados, vejamos
o recente caso da casa onde habitou o falecido “Dr. Joaquim de Albuquerque”:
devia a câmara deixar demolir o edifício? Sim. Mas com a obrigatoriedade da
nova construção manter as fachadas do mesmo, que datam de 1919/20, a exemplo de
tantos outros casos no país, porque são um património deste concelho e em
especial da vila. Mas para isso é preciso ter coragem e tomar decisões.
Este edifício como outros na vila: a casa
do também falecido “Dr. Coimbra”, (na entrada norte da vila) a casa da antiga “sociedade
de vinhos Sadias”, (junto á CP) a casa da antiga câmara municipal, (na rua da
madalena), o solar senhorial, (antiga oficina junto ao teatro), alguns solares
e casas senhorias que pululam pelas freguesias, etc, deviam e devem ser
preservados.
A defesa e a valorização do património
municipal são factores determinantes no processo de qualificação urbanística
dos espaços urbanos, e rurais contribuindo para o desenvolvimento económico e
cultural, revelando-se um veículo privilegiado de coesão social.
O Património urbano tem um papel fundamental
e insubstituível na simbologia e na imagem das diferentes formas da vila.
Sabemos que muitos bens existem que merecem
ser classificados como património municipal, não houve porém ainda a coragem de
o fazer, porquê? Existe, no entanto, um conjunto pequeno de bens classificados mas
que não pode servir de exemplo do património do concelho, por ser redutor.
A classificação e inventariação do
património municipal abrem um novo quadro de ordenamento do território
concelhio e levará até á produção bibliográfica sobre esta matéria que é muito
limitada.
Há que fazer um esforço para manter a
traça original de alguns edifícios e limpar e preservar o espaço urbano das
ruinas existentes.
Neste sentido herança municipal pressupõe
também história, na qual se transmitem bens arquitectónicos, testemunhos e
memórias.
É urgente tomar medidas e decisões, o património
desempenha um papel importante na formação da nossa memória colectiva.
Luis Montez
Candidato em 2017
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