"Os fins justificam os meios" é uma famosa frase atribuída erroneamente a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante.
Não, não sou de acordo em que o CDS não concorra
sozinho ás eleições legislativas e não, porque assim não vamos ficar a saber qual o
peso político dos atuais dirigentes, nem as mais valias das suas ações neste período
desde as últimas eleições.
Porém compreendo a estratégia dos fins
justificarem os meios para voltar á Assembleia da República. Sim, o que nos interessa
é voltar ao palco das decisões e marcar uma nova legislatura com a presença do
CDS.
O CDS tem, aliás sempre teve bons quadros e isso
por si aumenta a capacidade intelectual das listas em que venha a concorrer
nestas legislativas.
O CDS e as suas ideias fazem falta a Portugal e á Assembleia da Républica.
Nestas eleições acredito que todos os que estiveram
contra e lutaram contra o CDS nas últimas eleições, agora como por magia voltam
em busca da possibilidade de um “tachinho”, alguns já para estas legislativas e
outros já a pensar nas autárquicas.
Quero “acreditar” que os atuais dirigentes não querem
que o CDS seja um partido de distribuição de “tachos” mas sim um partido com
capacidade de inclusão e de pensamento superior aos interesses pessoais.
O CDS faz falta a Portugal porque é um partido
democrata cristão e liberalista que tem de se assumir como um partido de direita,
que o é.
O CDS vai partir para estas eleições numa
coligação de partidos que já tanto deram a Portugal quer no governo do país
quer nas autarquias quer nas regiões. O CDS é um partido do arco da
governabilidade que sempre foi responsável e prestou grandes serviços a Portugal
e á democracia de que é fundador em Portugal.
A ideias e as propostas do CDS, sempre
estiveram e estarão ao serviço dos portugueses.
O CDS vai voltar ao seu lugar no seio das
decisões nacionais e, vai continuar ao lado dos portugueses.
Luis Montez
Conselheiro Nacional do CDS