Como é difícil!
Quantas vezes nos encontramos no dilema em que se exige de nós uma opinião.
Quantas vezes nos encontramos no dilema, em que aquela opinião que tínhamos de um determinado assunto, cada vez mais se torna anacrónica e nos angustia, porque o que era talvez uma verdade que achávamos irrefutável se tornou obsoleta; agravando-se ainda mais, quando essa opinião de que éramos possuidores e que achávamos "imutável", algumas vezes é do conhecimento de outros.
Que fazer então ?
Estamos permanentemente em mudança. As células de nosso corpo são mortas e renovadas; uma insignificante semente, transforma-se numa frondosa árvore; o nosso crescimento anatómico muda da infância à velhice; a nossa mente também muda da infância inocente passando pela emotividade explosiva da adolescência, para depois nos tornarmos racionais na idade adulta e sermos ponderados na velhice.
Quem desconhece isto, desconhece as mudanças em que estamos em constante mutação, de pensamento e actos.
Isso é lógico pois nada é estático nem um corpo rígido cadavérico, porque este, está a decompor-se dando á terra o que dela tirou para sua composição e dos resíduos deste outros corpos vivos formar-se-ão.
Uma das maiores estupidez que existe nas nossas vidas é usar o chavão, "não mudo de opinião", ou se preferirem "não abro mão de...", isso reflecte o homem não evoluído de pensamento, homens mesquinhos que não tem capacidade ou quem sabe que têm medo de pensar em outras coisas para as suas mudanças intelectuais. Este é o homem que vai contradizer a sua consciência, o homem arcaico e negligente com a sua sabedoria, o homem que fica preso á arquitectura paleolítica do relacionamento interpessoal.
Dizer não mudo de opinião, mesmo sabendo que se está errado, é ir contra os ditos de um mundo em constante mudança, é não saber corrigir um erro que está dentro dele, é ser covarde e não enfrentar os outros, por ter medo que lhe digam: "mas você pensava de maneira diferente há algum tempo", e não poder responder: "felizmente mudei de opinião, felizmente estou a evoluir, não me tornei num ser estático e inconsequente".
Mudar de opinião, é dar um atestado de sabedoria, pois essa mudança traz consigo maior bagagem de conhecimento, pois leva-nos a uma reflexão, usando o discernimento intelectual para operar mudanças que são do nosso agrado.
Mudar de opinião, é corrigir erros que fazem parte de nós de maneira permanente.
Mudar de opinião, é ser nós mesmos, é agrupar dentro dos pensamentos novas formas de ver a sociedade.
Mudar de opinião, é sair da estagnação da idade da pedra para entrar na realidade da era da informação, alias que avança de maneira vertiginosa.
Em séculos passados fomos testemunhas do significado de verdadeiras mudanças, pois evoluímos de uma sociedade que caminhava a passo para a nossa sociedade actual, que avança rápidamente rumo a outros planetas.
Por outro lado, existem os chamados "formadores de opinião", cuidado com essas pessoas, porque podem ter duas caras: a emotiva, inspirada pela eloquência irresponsável e a racional, inspirada pelo pensamento lógico e inconsequente.
Quando nos deparamos com as palavras emotivas, que são aquelas carregadas de apelo e que nos tocam mais internamente, aqui, a análise crítica torna-se um elemento desprezível, porque o nosso lado emocional está apenas a sentir o tal apelo sem levar em consideração o raciocínio lógico, frustrando dessa maneira a nossa autocrítica. Estamos assim incapazes de análise e tornamo-nos em objectos de manipuladores intelectuais. Muito cuidado, porque o fanatismo começa aqui, e, o fanático não pensa, age .
Por outro lado quando nos deparamos com opiniões de uma lógica indestrutível pondo em evidência a nossa análise racional, não podemos jamais esquecer que a ética e a moral de cada um de nós, são os juizes de nosso emocional e poderá dizer-nos, o certo e o errado perante situações extremas; isto é, o nosso raciocínio deve partir do pressuposto, de que embora seja muito lógico e racional o exposto, devemos sempre perguntar: será que para mim, é moral e eticamente aceitável?
Na análise de uma opinião, as perguntas a serem respondidas são:
Qual será a opinião contrária?
Sou suficientemente humilde para poder julgar?
Tenho que aceitar esta opinião como um todo?
Quantos beneficiar-se-ão da minha aceitação? E quantos perderão?
Em primeiro lugar, devemos aprender a ser juizes de nós mesmos, para poderemos ser juizes de outros; não esquecendo nunca que o exercício de julgar é preponderantemente a imparcialidade.
Não temos nenhum direito de atirar pedras ao telhado do vizinho, pois sempre estamos expostos ao julgamentos de outros.
Por essas razões devemos ser ponderados no nosso julgamento, nunca deixando que a emoção pura ou a lógica irrefutável, faça de nós meros títeres presos como marionetes a dançar conforme slogans de músicas, onde a racionalidade e a emoção não estejam presentes em uníssono para tirarmos as nossas conclusões.
Por essa razão também quando necessário devemos mudar a nossa opinião, pois só assim estamos evoluindo.
Se actuarmos assim, estamos a levar como estandarte a Justiça, por sermos imparciais.
Para isso temos que ter a devida coragem e, mudar de opinião...!
Quantas vezes nos encontramos no dilema em que se exige de nós uma opinião.
Quantas vezes nos encontramos no dilema, em que aquela opinião que tínhamos de um determinado assunto, cada vez mais se torna anacrónica e nos angustia, porque o que era talvez uma verdade que achávamos irrefutável se tornou obsoleta; agravando-se ainda mais, quando essa opinião de que éramos possuidores e que achávamos "imutável", algumas vezes é do conhecimento de outros.
Que fazer então ?
Estamos permanentemente em mudança. As células de nosso corpo são mortas e renovadas; uma insignificante semente, transforma-se numa frondosa árvore; o nosso crescimento anatómico muda da infância à velhice; a nossa mente também muda da infância inocente passando pela emotividade explosiva da adolescência, para depois nos tornarmos racionais na idade adulta e sermos ponderados na velhice.
Quem desconhece isto, desconhece as mudanças em que estamos em constante mutação, de pensamento e actos.
Isso é lógico pois nada é estático nem um corpo rígido cadavérico, porque este, está a decompor-se dando á terra o que dela tirou para sua composição e dos resíduos deste outros corpos vivos formar-se-ão.
Uma das maiores estupidez que existe nas nossas vidas é usar o chavão, "não mudo de opinião", ou se preferirem "não abro mão de...", isso reflecte o homem não evoluído de pensamento, homens mesquinhos que não tem capacidade ou quem sabe que têm medo de pensar em outras coisas para as suas mudanças intelectuais. Este é o homem que vai contradizer a sua consciência, o homem arcaico e negligente com a sua sabedoria, o homem que fica preso á arquitectura paleolítica do relacionamento interpessoal.
Dizer não mudo de opinião, mesmo sabendo que se está errado, é ir contra os ditos de um mundo em constante mudança, é não saber corrigir um erro que está dentro dele, é ser covarde e não enfrentar os outros, por ter medo que lhe digam: "mas você pensava de maneira diferente há algum tempo", e não poder responder: "felizmente mudei de opinião, felizmente estou a evoluir, não me tornei num ser estático e inconsequente".
Mudar de opinião, é dar um atestado de sabedoria, pois essa mudança traz consigo maior bagagem de conhecimento, pois leva-nos a uma reflexão, usando o discernimento intelectual para operar mudanças que são do nosso agrado.
Mudar de opinião, é corrigir erros que fazem parte de nós de maneira permanente.
Mudar de opinião, é ser nós mesmos, é agrupar dentro dos pensamentos novas formas de ver a sociedade.
Mudar de opinião, é sair da estagnação da idade da pedra para entrar na realidade da era da informação, alias que avança de maneira vertiginosa.
Em séculos passados fomos testemunhas do significado de verdadeiras mudanças, pois evoluímos de uma sociedade que caminhava a passo para a nossa sociedade actual, que avança rápidamente rumo a outros planetas.
Por outro lado, existem os chamados "formadores de opinião", cuidado com essas pessoas, porque podem ter duas caras: a emotiva, inspirada pela eloquência irresponsável e a racional, inspirada pelo pensamento lógico e inconsequente.
Quando nos deparamos com as palavras emotivas, que são aquelas carregadas de apelo e que nos tocam mais internamente, aqui, a análise crítica torna-se um elemento desprezível, porque o nosso lado emocional está apenas a sentir o tal apelo sem levar em consideração o raciocínio lógico, frustrando dessa maneira a nossa autocrítica. Estamos assim incapazes de análise e tornamo-nos em objectos de manipuladores intelectuais. Muito cuidado, porque o fanatismo começa aqui, e, o fanático não pensa, age .
Por outro lado quando nos deparamos com opiniões de uma lógica indestrutível pondo em evidência a nossa análise racional, não podemos jamais esquecer que a ética e a moral de cada um de nós, são os juizes de nosso emocional e poderá dizer-nos, o certo e o errado perante situações extremas; isto é, o nosso raciocínio deve partir do pressuposto, de que embora seja muito lógico e racional o exposto, devemos sempre perguntar: será que para mim, é moral e eticamente aceitável?
Na análise de uma opinião, as perguntas a serem respondidas são:
Qual será a opinião contrária?
Sou suficientemente humilde para poder julgar?
Tenho que aceitar esta opinião como um todo?
Quantos beneficiar-se-ão da minha aceitação? E quantos perderão?
Em primeiro lugar, devemos aprender a ser juizes de nós mesmos, para poderemos ser juizes de outros; não esquecendo nunca que o exercício de julgar é preponderantemente a imparcialidade.
Não temos nenhum direito de atirar pedras ao telhado do vizinho, pois sempre estamos expostos ao julgamentos de outros.
Por essas razões devemos ser ponderados no nosso julgamento, nunca deixando que a emoção pura ou a lógica irrefutável, faça de nós meros títeres presos como marionetes a dançar conforme slogans de músicas, onde a racionalidade e a emoção não estejam presentes em uníssono para tirarmos as nossas conclusões.
Por essa razão também quando necessário devemos mudar a nossa opinião, pois só assim estamos evoluindo.
Se actuarmos assim, estamos a levar como estandarte a Justiça, por sermos imparciais.
Para isso temos que ter a devida coragem e, mudar de opinião...!
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