dezembro 12, 2015

Quando há ideias, há compromisso.

Quando falamos em Óbidos e nos seus eventos aos dirigentes políticos bombarralenses obtemos sempre as mesmas respostas: Óbidos tem o castelo, Óbidos tem a lagoa, Óbidos tem etc, etc, etc……
Depois de uma pesquisa concluímos, mais uma vez, que o castelo de Óbidos foi, é e continuará a ser um amontoado de pedras que foram há muito cuidadosamente colocadas para fazer uma fortificação para que os inimigos lá não entrassem.
Então o que há em Óbidos que falta no Bombarral, para além do castelo?
Ideias, sim, simplesmente ideias.
Qual foi a influência do castelo para que a UNESCO tenha distinguido a vila de Óbidos como uma das 47 cidades criativas do mundo, nomeadamente no plano literário? Nenhuma, Óbidos fez um projecto que resultou na criação de uma dezena de livrarias em "lugares improváveis", entre os quais uma igreja, um mercado biológico, uma antiga adega e uma escola primária desactivada, e foram igualmente abertas livrarias em dois dos museus da vila (Municipal e Abílio) e na galeria Nova Ogiva e no Centro de Design de Interiores (CDI). Todos eles locais geridos em conjunto com a câmara.
Logicamente que tudo isto resultou de facto de Óbidos ter uma estratégia de inovação e criatividade também centrada na literatura e de ter uma rede de livrarias que foi um dos sustentáculos desta candidatura, “segundo palavras de Humberto Marques”.
Então e não pode o Bombarral preparar e ser alvo destas ou de outras candidaturas?
Claro que pode. Mas para isso será necessário ideias criativas e força de trabalho “profissional e bairrista” de quem queira modificar mentalidades e criar inovação de forma a preparar o património histórico do Bombarral para poder concorrer a estas candidaturas e poder receber quem o queira visitar.
Se em Óbidos há um castelo que ao fechar as portas não permite a entrada de visitantes já no caso do Bombarral isso não acontece, as únicas portas que temos e fechámos há muito foram as da inovação as da criatividade a as da mudança.
Ninguém se pode alhear do que se passa no Bombarral, se quem decide não tem ideias nem cria condições de crescimento económico isso "aumenta a nossa responsabilidade na obrigação da criação de uma estratégia que seguramente fará com que fiquemos empenhados em melhorar”.
Pessoalmente, posso não estar de acordo com elas mas, já não discuto as pessoas nem as suas capacidades, cada um vale aquilo para que está talhado e o que a sua formação lhe permite.
Também não discuto os factos que possam ser apresentados como desculpa ou dificuldade para fazer este ou aquele projecto.
Discuto sim a falta de ideias e a falta de humildade para ouvir quem tem ideias, os factos negativos, ultrapassam-se com boas ideias e só com elas e com inovação se poderá alguma vez trazer o Bombarral para a ribalta. O Bombarral tem todas as condições para poder ser um destino de agência de viagem ou operador turístico, basta para isso pensar, planear e executar as imensas possibilidades que existem completamente abandonadas neste concelho.
Haja coragem e querer que tudo pode acontecer. Como em Óbidos são as pessoas que têm e que executam as ideias, não as pedras do castelo, também no Bombarral isso pode acontecer.  
Basta que nos deixemos de discutir pessoas e factos e, passemos a discutir ideias e formas de as executar.

Luis Montez (candidato em 2017)

novembro 04, 2015

Haja paciência,... parque temático

Já se aproximam as máquinas, ouve-se mesmo o roncar daquelas que vão iniciar as obras do tão desejado e esperado “utópico” parque temático do Bombarral.
Agora é que nunca mais precisamos de festivais de chocolate, nem festivais de literatura, nem feiras medievais, nem festivais de musica, nem rotas bordalinas, nem parques de estacionamento subterrâneos, nem rotundas nem praças temáticas, nem festivais de musica ou qualquer outros festejos, pode mesmo acabar o festival do vinho.
O Bombarral está a viver e vai continuar a viver os melhores anos da sua história. Projecta-se a construção de pousadas e hotéis para dar seguimento a tantas reservas de viagens que se esperam para o que será a loucura total, um parque temático como não há igual.
Que se cuide a câmara de Lisboa, pois a anunciada construção da renovada feira popular está condenada ao fiasco. Quem no seu perfeito juízo decidiu construir uma feira popular a poucos 70 Kms do mais famoso parque temático da Europa que vai iniciar a sua construção no concelho do Bombarral.
Toda a estratégia do município do Bombarral passa pelas obras que se vão iniciar durante este mês de novembro (?), aliás como descrito, numa unica linha, no recentemente apresentado plano de desenvolvimento estratégico do concelho do Bombarral.
Há já quem fale que tanto desenvolvimento vai obrigar á construção de um heliporto na praça do município e de um aeródromo no antigo campo de jogos do sceb, infraestruturas que podem também servir de apoio á famosa feira de 23 quando fôr instalada, provisoriamente, em qualquer outro lugar da vila.
Para os que não acreditavam neste projecto ai está a resposta as máquinas já roncam no “falcão” e vai dar-se inicio á obra do século que vai acabar com os problemas económicos do concelho, vai acabar com o desemprego e vai revitalizar o comércio local.
Tenho que terminar este artigo, porque no local onde escrevo já estou a cortar a passagem do progresso que se aproxima com tanta pressa que tenho medo que não pare.

Haja paciência, para tanta incompetência.
(in Jornal Noticias do Bombarral)

outubro 02, 2015

setembro 22, 2015

Para memória futura...

banana
Quero deixar aqui um desabafo daquilo que estou plenamente convencido.
Com tantas manifestações e elogios públicos, por parte dos manos Barreiras Duarte.
Nas próximas eleições autárquicas no concelho do Bombarral vamos assistir á repetição de uma história recente.
LUIS CAMILO DUARTE, ex. vereador do PSD, ex. vereador do Bombarral 1º, ex. presidente da câmara do PSD  e actualmente vereador do PS vai ser o CANDIDATO a Presidente da câmara pelo PSD nas eleições legislativas de 2017.
Fixem bem o que escrevo e penso, para memória futura. E depois digam que eu não avisei.

setembro 19, 2015

Tudo o que é diferente incomoda...

Sou candidato a Presidente da Câmara Municipal do Bombarral nas próximas eleições autárquicas.
Nasceu esta candidatura de uma decisão pessoal e ponderada, assim, sou candidato porque:
Como todos os Bombarralenses quero o melhor para a terra onde acontece a minha vida, onde estão as minhas raízes e onde está a minha descendência.
Tenho ao longo da vida trabalhado, como todos, e não tem sido fácil já tive dias bons e dias menos bons mas, com trabalho tenho conseguido mesmo com dificuldades seguir o meu caminho.
...
Sou candidato porque gosto do Bombarral e porque sei que tenho capacidades para fazer muito pela minha terra.
Ao longo dos anos tenho visto candidatos e pessoas serem eleitas para desempenhar cargos autárquicos no Bombarral sem que se lhes conheça uma ideia ou uma proposta para o desenvolvimento desta terra.
Ao longo dos anos tenho visto o Bombarral a definhar e os dirigentes autárquicos nada fazem nem manifestam qualquer ideia para inverter a situação.
Eu quero ser Presidente da Câmara Municipal do Bombarral para fazer obra.
Eu quero que o Bombarral volte a ocupar o seu lugar na história da região e isso só é possível com muita vontade e muita imaginação.
O Bombarral pode voltar a dar cartas sem que para isso tenha que se endividar basta que se saiba trabalhar com dedicação e reunir as pessoas certas para esse trabalho.
Eu acredito nas minhas capacidades e nas capacidades dos funcionários camarários para fazermos muito pelo concelho do Bombarral.
Basta que todos juntos, autarcas, funcionários e munícipes queiram mais e melhor para a nossa terra.
O impossível não existe, quando acreditamos em nós e fazemos o que gostamos.
Cada um de nós é um pilar fundamental para que voltemos a ter orgulho na nossa terra.
Hoje tenho um trabalho de que gosto. E encaro esta candidatura como uma mudança para um trabalho de que gosto mais.
Os que acreditarem e vierem a votar em mim podem crer que vão votar numa estratégia bem definida para o crescimento sócio económico do concelho do Bombarral e dos bombarralenses.
Os que votarem em mim podem crer que votam em quem sabe fazer e quer fazer muito pelo Bombarral.
Honrando o passado com o vosso apoio quero fazer muito e bem pelo Bombarral.
Esta candidatura não é contra ninguém, é uma candidatura que espera após a eleição reunir todos os vereadores em torno de um ideal e uma estratégia de desenvolvimento colectivo para o Bombarral.
Como Presidente do Município estarei sempre disponível para ouvir os munícipes, sei lidar bem com a critica e respeito todas as opiniões.

setembro 18, 2015

Fome ...

A fome é em qualquer lado do mundo fome.
 
Hoje na Síria, os seus habitantes estão tão desesperados com fome que comem qualquer coisa que cresça no chão, plantas e até relva.
 
Em parte a fome é muitas vezes, parece, o fim de tudo. Mas há casos em que a fome pode ser o princípio da mudança.
 
No Bombarral como na Síria também há fome. Felizmente não é fome de alimentos, é fome de progresso, fome de emprego, fome de obra, fome de quem saiba e queira fazer algo pelo Bombarral.
Hoje, infelizmente por muito que se fale sobre a nossa terra iremos sempre parar á fome que os bombarralenses têm de ver o seu concelho crescer em desenvolvimento e oportunidades de fixação da população.
Os donos do Bombarral vivem na ilusão da construção de um parque temático que, na minha opinião, nunca vai acontecer e agora que conseguiram endividar ainda mais o município com um empréstimo de 370 mil euros para comprar as antigas instalações do IVV vão começar também, por certo, a alucinar pois como não têm dinheiro não podem fazer qualquer tipo de obra no local.
É caso para dizer a câmara do Bombarral está mais rica porque não tem dinheiro mas tem mais uma propriedade que também, na minha opinião, irá ficar muitos anos á espera de investimento.
A verdade é que os anos vão passando e o Bombarral continua a ser governado aos empurrões, sem qualquer estratégia de crescimento económico ou social. O Bombarral há muitos anos que vai sendo adiado para servir os interesses de alguns “coronéis” que nunca deram nada ao Bombarral.
Há um velho ditado que diz que no mundo em que hoje vivemos o importante não é saber, mas sim ter o número de telefone de quem sabe. E se isso é verdade, aqueles que nos têm governado nestes últimos anos não sabem nem têm o número de telefone de quem sabe.
Hoje ainda não se sabe o resultado das eleições do próximo dia 4 de Outubro mas, sabemos que pelo menos três “bombarralenses” serão eleitos deputados á assembleia da república dois pela primeira vez e um para continuar a matar a sua fome e neste caso sede de poder que sempre conseguiu á custa de se servir do Bombarral sem nunca ter servido o Bombarral.
Como tem acontecido ao longo dos anos estas eleições em nada vão afectar o Bombarral, nem a vida dos bombarralenses pois o Bombarral vai continuar á míngua com a mesma fome que tem hoje, a mesma fome de progresso e de obra.
E obra há quem queira e a saiba fazer mas, infelizmente não tem poder para saciar essa fome que o Bombarral e os bombarralenses não merecem ter, aproximam-se tempos dos bombarralenses pensarem se querem continuar a morrer á fome ou mudar o moleiro para que a farinha seja bem moída e transformada em pão doce e macio.
Este artigo é uma charada sobre a fome mas em jeito de “ao de leve” lembro os mais desatentos que também da outra fome há hoje no Bombarral, escondida por vergonha e alimentada por alguns sem vergonha que por ai andam e não cumpre as suas principais obrigações de solidariedade social.
E acreditem, estou farto de tanta incompetência.

(in Noticias do Bombarral)

agosto 22, 2015

Novo Hospital do Oeste, deve ser no Bombarral

Há muitos anos que o Bombarral anda arredado da história do oeste, eu diria mesmo que há anos foge dessa história como se dela tivesse medo e com ela se quizesse finar. Há alguns anos um grupo de cidadãos, lidrados por mim, prepararam uma proposta de candidatura que apresentaram ao, então, Ministro do Turismo da altura, para tentar que o mesmo decidisse instalar a escola de hotelaria e turismo do oeste no Bombarral mas, não fomos acompanhados nessa pretenção pelos dirigentes autárquicos da altura que não manifestaram qualquer intenção de candidatura junto do Ministro, sendo por isso ele obrigado a tomar a decisão de a instalar em Óbidos em detrimento do Bombarral e das Caldas da Rainha que no entanto conseguiu instalar um polo dessa mesma escola na sua capital. Mas o Bombarral é assim ? Não o Bombarral não é assim. As pessoas é que são assim. Há autarcas "ignorantes" tomados por uma importância que não se lhes reconheçe porque também não têm obra que lhes seja reconhecida e julgam-se acima de tudo e de todos deixando ao longo dos anos fugirem oportunidades e ideias, só porque não são da sua lavra ideológica nem da sua sapiência. E quem perde é o Bombarral e os bombarralenses. Hoje a construção de uma nova unidade hospitalar da zona Oeste, como refer um estudo a pedido do Ministério da Saúde, para além de uma necessidade cada dia é mais uma realidade. Porém varios locais têm sido alvitrados para essa construção mas todos eles sem as condições ideais para essa edificação. É aqui que mais uma vez o Bombarral pode e deve voltar á história. Os actuais hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras já não garantem condições de crescimento, estando por isso fora de contexto a sua utilização até porque estão a fechar diariamente algumas valências. Todos os projectos elaborados pelo Ministério para construir, hoje têm previstos espaços para o crescimento no futuro, sendo por isso instalados em areas com essa previsão de crescimento. Se por um lado Torres Vedras pende para que a construção seja na zona da Lourinhã, por outro lado as Caldas da Rainha querem a sua construção na zona das Gaeiras, Óbidos. Ora não é necessário nenhum estudo especial da matéria para que se reconheça que na area de serviço do novo hospital na zona compreendida entre Alcobaça, Torres Vedras e Mafra o Bombarral está no centro da zona oeste a quem serve este novo hóspital. Temos defendido á já algum tempo, publicamente, que o Bombarral devia abandonar a ideia do utópico parque temático e preparar a propriedade do Falcão, isso sim, para a disponibilizar à construção do novo Centro Hospitalar do Oeste. Centro Hóspitalar do Oeste que de imediato terá 600 camas e criará 3000 empregos. Esta localização,Bombarral, tem tudo o que é necessário de imediato e no futuro, espaço para a construção inicial e espaço para a sua ampliação futura, garantindo sempre o espaço necessário para parques de estacionamento, aliás area maior do que a da construção do edificio hospitalar. Servido que é pela auto estrada, pela CP e pela Rodoviária, o Bombarral será sempre o local de melhor acesso para quem dos serviços hospitalares necessitar. Infelizmente o representante dos Bombarralenses na Oeste-Cim é presidente da câmara que já demonstrou várias vezes que tem vistas curtas pelo que não conseguirá vislubrar que o crescimento económico do Bombarral, será um crescimento real e sustentado se os responsavéis se decidirem pela instalação da nova unidade hospitalar no concelho do Bombarral. Mas, para que isso aconteça é necessário que o municipio apresente uma proposta e defenda o Bombarral como central e, o melhor local para a construção deste hospital. É nestas ocasiões que sei que se pode fazer mais, muito mais e melhor pelo concelho do Bombarral e pelos bombarralenses. Serão capazes de ficar na história por lutarem por uma obra emblematica para todo o oeste ou em alternativa vão manter a mesquinhês histórica olhando para os seus próprios umbigos? Acreditem é possivém fazer mais, muito mais pelo Bombarral e pelos bombarralenses e há quem queira.
«in Noticias do Bombarral»

julho 31, 2015

BOMBARRAL(ense). Que futuro?

Dois acontecimentos sociais importantes ocorreram durante este mês na nossa pacata vila do Bombarral. Primeiro a Assembleia Geral Electiva do velhinho SCEB-Sport Clube Escolar Bombarral, longe vão os tempos de assembleias concorridas onde os sócios se preocupavam com os destinos desta associação. Hoje há meia dúzia de “carolas” que ainda se apresentam nas assembleias de forma a dar algum ânimo aos que têm a coragem de se candidatarem a gerir o desporto no Bombarral.
Sendo uma obrigação da autarquia apoiar as associações desportivas e culturais do seu espaço territorial, infelizmente no Bombarral há diversos anos que não há apoios autárquicos que facilitem as actividades desportivas.
Passados os anos em que se gastavam milhares de contos no futebol, quase profissional, do SCEB, hoje luta-se com grandes dificuldades para manter esse futebol como amador e garantir que as outras modalidades que outrora foram grandes e bastante representativas do clube e do concelho também sobrevivam com o impulso de outros carolas, pais dos atletas, que se vão mantendo enquanto os seus filhos por lá praticam um desporto, que devia ser apoiado pela autarquia, dado ser um desporto para todos.
O SCEB-Sport Clube Escolar Bombarralense tem graves problemas e os seus dirigentes precisam de ajuda, não falo em problemas de gestão do dia-a-dia, pois com credibilidade e sacrifício têm as mais recentes direcções conseguido manter a tesouraria em ordem e aniquilado problemas do passado.
Falo do seu património que se vai degradando, sede social e campo de jogos, por falta de verbas necessárias para fazer a sua manutenção e, era nesta área que muito se devia esperar da autarquia que está completamente alheia a este problema.
Noutros tempos podia o SCEB-Sport Clube Escolar Bombarralense recorrer a patrocínios das empresas e do comércio local mas, e esse foi o segundo acontecimento social importante que ocorreu, numa organização da Associação Bombarral Sustentável, um colóquio sobre o futuro do comércio local no Bombarral. Dos testemunhos dos comerciantes, muito poucos, presentes neste colóquio, conclui-se entre outras coisas que que o estado do comércio local é de tal forma frágil e com problemas muito idênticos, pelo que hoje ao contrário de outros tempos não consegue apoiar o SCEB-Sport Clube Escolar Bombarralense.
A principal realidade foi, que quer na Assembleia Geral do SCEB, quer no colóquio, a ausência de qualquer representante da autarquia o que foi muito notado e criticado. É sem dúvida bem demonstrativo de que os estes dois problemas locais não são um assunto de importância para quem devia estar sempre preocupado a arranjar soluções para o desenvolvimento desportivo e do comércio local.
Porque se um torna a mente e o corpo são, o outro enche os bolsos á Autarquia através do pagamento de impostos.
Pelo que aconteceu nestes dois eventos também se pode concluir que cada vez mais as pessoas estão arredadas dos problemas globais concelhios e do interesse geral, fechando-se cada um na sua “quintinha” com medo de que a do vizinho seja maior do que a dele.
O Bombarralense e o Comércio local do Bombarral têm falta e pessoas e, sem pessoas nada pode funcionar.
É importante que os sócios do SCEB por um lado e os comerciantes locais pelo outro se unam de forma a reforçarem o espirito de cooperação entre pares, e que procurem e criem soluções próprias para os seus problemas de forma a não definharem.
Quer uns quer os outros dependem muito deles próprios e da sua capacidade de mobilização de pessoas mas, é muito importante que a autarquia assuma o seu papel protector e patrocinador de forma a ajudar ambos a voltarem a encontrar o seu lugar na nova textura desportiva e económica do concelho do Bombarral.
Assim, uns e outros queiram e com diálogo e partilha de responsabilidades será possível levar o SCEB e o comércio local outra vez a bom porto... Faço votos que sim.
 
«In Jornal Noticias do Bombarral»

julho 25, 2015

Comércio Local do Bombarral, desafios e soluções

Não que eu acredite que ele exista, mas teria sido interessante ouvir o Sr. Presidente da câmara dar a conhecer o projecto estratégico do município para o futuro do comércio do Bombarral, como não foi possível, …
E foi pena porque assim não sabemos se das muitas ideias que diz ter trazido das viagens recentes a diversos países não vinha dai a solução para o nosso comércio local. Fica para outra ocasião.
Tenho feito várias buscas de ideias e opiniões na tentativa de conhecer e encontrar algumas soluções para os problemas que se abatem sobre o comércio local, principalmente no Bombarral, e é um pouco desse trabalho e da minha opinião que gostava de partilhar aqui convosco. Pessoalmente é minha opinião que a Bombarral Sustentável (actual associação comercial cá da terra) em conjunto com os comerciantes e a autarquia devia analisar e retirar ensinamentos de experiências internacionais em matéria de revitalização comercial; e depois recomendar acções específicas para a promoção e gestão da área comercial do Bombarral.
É PRECISO UM NOVO ROSTO PARA O COMÉRCIO
Por isso tem que se fazer uma análise da oferta e da procura
É IMPORTANTE QUE RÁPIDAMENTE SE FAÇA UMA ANÁLISE DO COMÉRCIO LOCAL, PORQUE SE PERGUNTAR AQUI QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO COMÉRCIO LOCAL DO BOMBARRAL NESTE MOMENTO: Por ramo de actividade mais representativo ou pela forma jurídica dominante:
Ninguém me sabe responder correctamente.
Pessoalmente numa visualização mental vejo que hoje o comércio mais representativo do Bombarral serão as lojas chinesas, os cabeleireiros, as churrasqueiras e os cafés.
Será?
É TAMBÉM MUITO IMPORTANTE CONHECER O PERFIL DO EMPRESÁRIO:
Saber qual a faixa etária predominante; o local de residência; o nível de escolaridade; se possui ou não formação profissional e se manifesta interesse em frequentar cursos de formação na área da sua actividade
É PRECISO TAMBÉM CONHEÇER A ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS
Se as lojas possuem funcionários, á quantos anos exploram a actividade e a que Serviços externos recorrem para além da Contabilidade
DEPOIS É NECESSÁRIO TAMBEM CONHECER A POLÍTICA COMERCIAL:
Saber a frequência de renovação da montra, se renova 1 vez por semana; 1 vez por mês Saber os pontos fortes da política comercial: Atendimento, Qualidade e Preços
Saber dos Dias de encerramento do estabelecimento: e porquê?
Saber do horário: e porquê?
Disto para além de se saber também quais os Dias de maior e menor afluência:
SABER QUAIS AS PERSPECTIVAS FUTURAS
Isto é, quais os entraves ao desenvolvimento do comércio: O estacionamento; A desertificação do coração da vila; O poder de compra existente; A concorrência
E MUITO IMPORTANTE saber quando efectuou o último investimento se há mais de 3 anos, se tem projectos para os próximos 12 meses; e quais as medidas para melhorar a gestão do estabelecimento:
É IMPORTANTE SABER A CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES: Se tem base de dados de cliente Se possui cartão de cliente e qual a caracterização dos seus clientes: Se pagam a pronto pagamento, se são Fiéis ou se são Exigentes
NOVO ROSTO PARA O COMÉRCIO
Estudos INDICAM do que mais agrada/desagrada no comércio local:
AGRADA:
Qualidade Proximidade da residência/ emprego Atendimento
DESAGRADA:
Estacionamento Falta de acessibilidade; Preços praticados; Horários de funcionamento Pouca variedade da oferta;
O que mais agrada/desagrada nas grandes superfícies:
AGRADA. Variedade da oferta Facilidade de aceder em automóvel Estacionar gratuitamente Preços praticados Qualidade da oferta Atendimento personalizado.
DESAGRADA:  Distância da residência/ emprego Acesso em automóvel
O NOVO DESAFIO É DAR UM NOVO ROSTO AO COMÉRCIO DO BOMBARRAL
De encontro ao consumidor desafios e soluções
A actividade comercial instalada no Bombarral tem sofrido nos últimos anos profundas transformações: 
Novos formatos de comércio; 
Abandono do centro da Vila; 
Desertificação ao fim da tarde e ao fim-de-semana; 
Perda da atractividade do centro; 
Degradação do tecido urbano e comercial; 
Novos hábitos de compra (interligação entre a actividade de compra e o lazer); 
Novas exigências dos consumidores;
Os centros comerciais e os hipermercados existem e não vão deixar de existir no futuro próximo!
Comércio local: que futuro?
Os centros urbanos têm vindo a perder força e protagonismo, devido à crise do tecido comercial que tem revelado falta de capacidade de adaptação.
Assim, é importante sabermos da autarquia:
Que futuro para o comércio local?
Que futuro para a Vila do Bombarral?
QUAIS SÃO OS DESAFIOS:
Modernizar e adaptar o comércio às mudanças: o comércio não se pode isolar das tendências da modernidade;
Preservar e dinamizar o comércio, não permitindo que a vila se transforme em dormitório, sem vida comercial.
Encarar esta problemática como um novo desafio e apostar na inovação, qualidade e diferenciação do serviço prestado
SOLUÇÕES:
Retirar ensinamentos da existência dos centros comerciais e forma de funcionamento de modo a que o pequeno e o grande comércio possam coexistir em situação de complementaridade e não de conflito;
Retirar ensinamentos das intervenções de requalificação dos centros das cidades e das vilas iniciadas na Europa ocidental.
A partir de 1980 por toda a europa ocidental há um interesse no centro das vilas e das cidades, é por isso necessário que a autarquia implemente políticas no sentido de intervir no centro da vila e nas áreas mais comercial:
REVITALIZAÇÃO URBANA.
PODEMOS, POR EXEMPLO SEGUIR O QUE FOI UTILIZADO NOS ESTADOS UNIDOS cujo declínio económico do comercio local conduziu à criação das: (Áreas de Desenvolvimento Económico) – chamadas BID’s nos EUA: isto são organizações semiprivadas sem fins lucrativos, por exemplo a Bombarral Sustentável, devidamente legitimada para definir e cobrar uma taxa aos proprietários de imóveis comerciais de uma determinada área, com o propósito de prestar, em contrapartida, um conjunto de serviços adicionais àqueles que já são ou deviam ser assegurados pela AUTARQUIA.
Os Principais benefícios dos BID’s: são a limpeza e manutenção; publicidade conjunta; tomada de posições colectivas; programas de desenvolvimento económico; mobiliário urbano; iluminação; estacionamento, etc… visando a criação de espaços agradáveis e atractivos que estimulem os visitantes a voltarem, recorrendo a diversas formas e meios de fomentar a compra, o lazer e a permanência, usufruindo do espaço e das condições que o mesmo tem para oferecer; através de actividades temáticas, exposições de rua e interior das lojas locais, etc..
Por exemplo no caso Britânico Os “Town Centre Management” (TMC) – “Gestão do Centro da vila ou da Cidade” baseiam-se na filosofia da gestão comercial centralizada. Assume modalidade de parceria público-privada, incumbida de tarefas no âmbito da melhoria geral dos locais de comércio, do marketing local e organização e campanhas de promoção desse comércio;
A actuação é delineada no sentido de complementar os serviços das autoridades locais, (o que no nosso caso não se conhece qualquer actividade) de regenerar e reabilitar a área comercial para aumentar a sua vitalidade comercial;
O sucesso da revitalização comercial BRITANICA baseia-se na Matriz dos 4 A’s: Acessibilidade, Atracção, Animação e Acção.
Só para que tenhamos uma ideia
Vários países têm-se envolvido em actividades de revitalização do comércio local, e tentam encontrar activamente soluções que previnam o declínio económico do seu comércio tradicional e local: Espanha, Bélgica (Bruxelas tem 12 gerências de comercio local), França (Bordéus, Marselha, Lille, Le Havre), Áustria (60 unidades de gestão), Alemanha (cerca de 250 cidades contam com unidades de gestão do comercio local), Suécia (dezenas de cidades), Canadá (em + de 80 municípios e bairros do Quebec), África do Sul (em Joanesburgo).
A nossa vizinha Espanha:
Tem várias experiências pioneiras ao nível da gestão de comércio local, aliás tem mesmo a Confederación Nacional de Asociaciones de Comerciantes locales de España: constituída na cidade de Madrid e dela fazem parte várias cidades como Ciudad Real; Alicante; Ávila; Bilbao; Burgos; Las Palmas; Gijón; Granada; Logroño; Málaga; Panplona; Pontevedra; Palencia; Segovia; Santander; Santiago de Compostela; Teruel; Valencia; Valladolid; Madrid, etc.
A CCP (Confederação Comércio e Serviços Portugal) e a DGAE, (Direcção Geral Actividades Económicas) com a participação do CECOA (Centro Formação Profissional Comércio e Afins) estabeleceram uma parceria tendente a desenhar um modelo de intervenção e revitalização de espaços comerciais dos centros das vilas e das cidades;
O QUE É QUE JÁ FOI FEITO NO BOMBARRAL NESSE SENTIDO?
UNIDADES DE GESTÃO DO COMÉRCIO LOCAL
O que são?
Nada mais do que o resultado de uma parceria entre as Câmaras Municipais e as associações de comércio e serviços;
Tiveram a sua génese nos projectos PROCOM e URBCOM;
Que objectivos prosseguem?
Estratégico: tornar mais competitivo e dinâmico o comércio e serviços locais;
Complementar: requalificar e reanimar as áreas comerciais tornando-as lugares com reforçado poder de atractividade fazendo emergir uma imagem diferenciadora assente na cultura identitária própria.
Que trabalho desenvolvem?
Acções que contribuam para atrair mais pessoas para as áreas comerciais combatendo a perda de centralidade (Ex.: acções promocionais e de animação de rua);
Acções que ajudem o comércio local a melhorar os serviços e conhecer melhor o mercado potencial;
Acções que fomentem a melhoria do ambiente urbano tornando-o mais aprazível.
O QUE É QUE JÁ FOI FEITO NO BOMBARRAL?
NA MINHA OPINIÃO TEMOS QUE CAMINHAR NO SENTIDO de uma oferta global do comércio local, mediante:
Prestação comum de serviços;
Cumprimento diferenciado dum horário por actividade;
USO de um logótipo; Prestação conjunta e integrada de actividades de ócio/lazer e animação comercial, etc… Reforçar o espírito de cooperação entre os comerciantes;
Envolver a autarquia e a associação empresarial; Melhoria na utilização do estacionamento; Reforço das zonas pedonais cuidadosamente arranjadas;
Criação de zonas de ócio (esplanadas, zonas verdes, parques infantis, praças públicas, etc.);
Melhoria das condições de limpeza e higiene e todas as medidas que pretendem dar corpo a duas ideias fundamentais: recuperar a clientela perdida e reforçar a influência do comércio local.
O COMÉRCIO LOCAL ESTÁ DEPENDENTE DE UMA GESTÃO RACIONAL E EQUILIBRADA DEVE POR ISSO, NÃO HAVENDO UMA ESTRATÉGIA AUTÁRQUICA PARA O COMÉRCIO LOCAL, SER UM NOVO DESAFIO CONCELHIO: ajudar o comércio local a encontrar o seu lugar na nova textura económica, com imaginação, ousadia e sentido de oportunidade
A SOLUÇÃO: Passa por renovar a imagem e dar um novo rosto ao Comércio LOCAL mas,
É PRECISO QUE O COMÉRCIO LOCAL SE LEMBRE QUE TEM QUE TER HORÁRIOS COMPATIVÉIS COM OS DIVERSOS OUTROS SECTORES DE ACTIVIDADE LOCAL.
É PRECISO QUE A AUTARQUIA FAÇA ALGO PARA FIXAR PESSOAS, QUE CRIE OPORTUNIDADES DE FORMA A CHAMAR PESSOAS.
É MAIS FACIL UM COMERCIANTE NO BOMBARRAL, COMPAR UM CARRO NOVO DO QUE REMODELAR O SEU ESTABLECIMENTO.
É PRECISO QUE TODOS QUEIRAM, PROPRIETÁRIOS DE LOJAS ABERTAS E DE LOJAS FECHADAS, (QUE TEM QUE DECIDIR SE AS QUEREM MANTER FECHADAS A DEGRADAR OU ABERTAS A REVITALIZAR COM RENDAS SUPORTAVEIS) OS COMERCIANTES, A AUTARQUIA, E AS ASSOCIAÇÕES DO SECTOR
MAS, ACIMA DE TUDO É PRECISO PESSOAS.
UM PRIMEIRO PASSO PASSA PELA ISÊNÇÃO DE HÓRARIOS JÁ DURANTE O FESTIVAL DO VINHO E DA PÊRA ROCHA.
 
«intervenção feita durante o colóquio, (o comércio no Bombarral que futuro?), organizado pela Associação Bombarral Sustentável, auditório municipal, 24 de julho de 2015»

junho 25, 2015

Agora, é um Museu Automovél

Não sei se já ouviram falar, mas acho que todos sabem, a Câmara do Bombarral não tem dinheiro. Não tem dinheiro para fazer obras, não tem dinheiro para arranjar estradas, não tem dinheiro para comprar materiais. Não tem dinheiro para nada….
Porém, na sessão de câmara do passado dia 20 de maio, com a aprovação de todos, PS, CDU, CDS e PSD vai contrair um empréstimo de 370.000€, trezentos e setenta mil euros, para comprar as antigas instalações do IVV, aliás instalações que foram construídas com o dinheiro dos vinicultores á época. A actual câmara vai endividar-se ainda mais e vai comprometer o futuro de próximas câmaras com encargos e mais um empréstimo.
E para porquê? Pergunto eu.
Dizem os donos do palácio camilo que ao vão comprar o IVV para juntar as oficinas camarárias actuais existentes quer na zona industrial quer junto á “antiga fonte velha”, que já não existe (mais uma bela obra que a câmara destruiu), ficando assim tudo no mesmo edifício. Mas como o terreno tem 4 hectares ainda segundo os donos do palácio camilo querem vir a instalar um museu automóvel e um pavilhão multiusos.
Depois do que vos escrevo podem, eles, vir dizer que vendem as instalações antigas existentes para amortizar este empréstimo. Tretas, tretas e mais tretas são o que nos têm dito ao longo destes últimos 10 anos em que não fizeram uma única obra em benefício dos bombarralenses.
Pergunto se numa câmara que ao longo dos tempos tem herdado tantos terrenos e tem tanto terreno há a necessidade de comprar as instalações do IVV para fazer armazéns camarários?
Tem, ou não tem o município terreno, por exemplo na zona do falcão, onde pode construir esses armazéns sem ter que comprar terrenos privados?
Qual a necessidade de endividamento nesta compra?
Que interesses servem este negócio?
Não seria melhor negócio e de interesse municipal a câmara procurar um investidor privado para comprar e investir nesses terrenos? E a câmara construir em terrenos próprios, investindo nessa construção parte da mais-valia obtida com a venda das actuais duas instalações existentes?
E quanto se vai gastar para além da compra das instalações do IVV em infra-estruturas novas e no desmantelar do todo ou em parte dessas instalações?
Com tanta viagem ao exterior, Itália, Brasil, Escócia, Inglaterra não resultou nenhum contacto com possíveis interessados em investir no Bombarral?
Não estou a levantar qualquer suspeita mas quem vai ganhar com todos estes negócios, imobiliários? Os bombarralenses...? O concelho do Bombarral…? Quem…?
Se temos uma zona de comércio e serviços que não se vende porque a câmara quer 45€ por metro quadrado.
E que interesse terá para o Bombarral um museu automóvel, quando o museu automóvel do Caramulo luta com grandes dificuldades para não fechar.
Há tantos anos que necessitamos de obras de readaptação e restauro do mercado municipal e não há dinheiro sem se faz um empréstimo para esse fim e agora vem-se megalomanamente falar na construção de um pavilhão multiusos.
Que mal fez o Bombarral a esta gente para que nada aconteça de bom nesta terra. Estou farto de tanta incompetência e não estou sozinho!
Gostava, acho mesmo que gostávamos todos que o município tivesse projectos, mas projectos credíveis possíveis de executar e de criar mais-valias económicas e sociais para os munícipes deste concelho.
Mas não, agora mais um projecto para juntar ao já tão famoso e esquecido por muitos, parque temático do Bombarral.
Oxalá eu me engane…
(in jornal Noticias do Bombarral)

maio 27, 2015

Tenho saudades do futuro

Todos sabemos que normalmente após uma coligação governativa é sempre o partido mais pequeno o mais penalizado nas eleições seguintes.
Paulo Portas é demasiado inteligente.
Por isso tudo fez para ir, ás urnas nestas legislativas, coligado com o PSD. A distribuição de lugares nas listas terá em conta principalmente os resultados das últimas eleições legislativas garantindo assim o CDS que as suas perdas, a acontecerem, serão mínimas.
Agora se bem conheço, e conheço, o partido onde militei durante tantos anos Paulo Portas com esta coligação resolveu os problemas de falta de pessoas do CDS para fazerem campanha, deixando-a na sua maioria para o PSD e para os dirigentes nacionais e garante que no caso da coligação não ganhar as eleições o CDS terá deputados suficientes para, em alternativa, se coligar com o PS no caso deste ganhar e garantir assim uma maioria absoluta.
Como gosta de dizer Paulo Portas e eu também - tenho saudades do futuro.
Pensem nesta analise e depois das eleições falamos.

Pimentorium in anus outrem refrescus est.

Estou cansado de tanta incompetência, tanta falta de seriedade e tanta miséria intelectual na politica deste concelho.
Depois das últimas eleições, sem maiorias, esperava-spae que os temas do momento deveriam ser a definição e a aplicação de uma estratégia ra o concelho do Bombarral e que deveríam os politicos responder, ás perguntas de como arranjar soluções, enquanto eleitos para gerir a coisa pública, para:
- Como fazer crescer a Economia local?
- Como reduzir o Desemprego local?
- Como desenvolver e certificar as actividades e o turismo local?
- Como desenvolver a sociedade local?
- Como criar infraestruturas para a implantação empresarial?
- Como colocar o Bombarral no mapa nacional e internacional?
A verdade é que não planearam não têm estratégia nem estão a discutir nada disso.
Ao contrário, os agentes políticos resolvem trocar os serviços públicos pela requalificação do mercado municipal. Continuando a viver num mundo isolado da realidade. Não percebem nada do que se passa à sua volta nem dos anseios dos bombarralenses. Nem compreendem que ao acabar com estes serviços ou mesmo reuni-los numa tal loja de cidadão, irá reduzir o numero de pessoas empregadas nesses serviços e por consequência o numero de pessoas e familias a habitar no concelho do Bombarral.
Pior, é que os que percebem fingem que não percebem.
É tempo dos donos do palácio camilo perceberem que apesar do Bombarral estar no centro da maior região produtora de pêra rocha de excelência do mundo isso por si não é atractivo nem qualquer valia turistica.
Ninguém vem ao bombarral para ver pomares de pêra rocha. Mais, ninguém vem ao Bombarral porque não há nada para visitar ou para comprar.
Salvo o Budha Eden Park, e talvez os vinhos da Companhia Agricola do Sanguinhal, nada mais está no mapa nacional de visita para qualquer agência de viagens ou promotor turistico.
Será que alguém no seu perfeito juizo acha que as nossas igrejas ou ermidas as grutas ou outros monumentos sem a criação de rotas ou roteiros de visita com uma componente gastronómica farão alguém passar pela nossa terra.
Só no palácio Camilo é que são iluminados ao ponto de julgarem ser possivél alguém deslocar-se ao Bombarral para visitar o Museu Municipal.
Vocês vinham cá? Para vêr o quê? Para vêr que obras? Para fazer o quê?
Nestes tempos em que por todo o país se realizam e inventam, durante o ano e em particular no verão, eventos históricos, eventos gastronómicos, eventos, eventos, eventos. Nesta terra todos os politicos vão de férias, turismo para eles é quando vão de férias... Antes e logo a seguir ao festival do vinho que não passa de mais um evento"zinho" para servir e juntar as hostes politicas locais onde os eleitos se pavoneiam como se um trabalho muito importante tivessem realizado ao longo do ano.
Ser eleito local devia ser uma honra e a obrigação de realizar obra para o desenvolvimento da terra dos concidadãos que o elegeram. Infelizmente nesta terra não há honra em ser autarca, só conta o fim-do-mês, a obra é só para ser promessas eleitorais.
Lembram-se da anunciada criação, com pompa e circunstância, do Gabinete de apoio ao agricultor? Pois já se passaram 7 meses. E o parque temático? Já passaram quantos anos?
Enquanto outros concelhos vão criando, vão fazendo, vão promovendo. Nós fazemos o quê?
 
(in Jornal Noticias do Bombarral)