junho 23, 2007

Teresa, a Super Mulher

O que escrevia no Jornal de Negócios, Fernando Sobral, em 23.06.2004 sobre a candidata do PP á Câmara de Lisboa, Teresa Caeiro.

Portugal pode dormir descansado. Mesmo que Santana Lopes esteja constipado e Paulo Portas esteja incontactável dentro de um submarino, há uma solução para o país.
Chama-se Teresa a primeira Super-mulher do país.
Ela pode, de manhã, ser secretária de Estado-Adjunta e dos Antigos Combatentes porque foi «neta e filha de militares», como dizia Paulo Portas. À tarde pode tornar-se, secretária de Estado das Artes e Espectáculos, porque vai ao «ballet» e talvez a concertos de Paul McCartney. Aos sábados poderia ser secretária de Estado das Minas e ao domingo das Telenovelas e Entretenimento.
É importante que existam políticos polivalentes no país: os clubes de futebol fazem isso. Teresa até poderia ser a secretária de Estado omnipotente e omnipresente para estar de manhã em Lisboa, à tarde no Porto e andar durante o resto do dia de helicóptero para dar uma ideia de que o Governo está no ar e está sempre consigo.
Mas isso torna-a especialista de tudo e de nada. O que é mau para Portugal. E, pior, para ela. Que fica como a polivalente de serviço.

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