junho 18, 2011

Vaidade é obrigação de politico

Nunca compreendi porque é que certos políticos fazem questão de dizer e dar a conhecer que outros foram segundas escolhas.
Vimos hoje aparecer na imprensa as mais diversas declarações deste e daquele politico a tirar mérito a alguns dos que agora vão ser empossados como ministros.
È o caso de Catroga, Bagão Félix; Vitor Bento, Sevinate Pinto e outros que em vez de fazerem a diferença optando pelo silêncio, pelo contrário querem marcar a agenda, que não é sua, afirmando que foram convidados para integrar o governo mas recusaram os convites.
Esta forma de estar na política não é mais do que um acirrar de vaidades de forma a desvalorizar o convite a outros, para que outros sintam que não foram os primeiros a ser escolhidos, para que os outros sintam que se foram escolhidos foi porque eles não quiseram aceitar o convite que anteriormente lhes foi dirigido.
É para mim, esta forma de estar na politica uma forma errada, todos são competentes, ou não, mas acima de tudo aqueles que divulgam os convites que receberam e declinaram por esta ou aquela razão, seriam muito mais políticos e úteis ao estado e á sociedade se ficassem calados e não viessem a público na tentativa de querer marcar uma agenda que não é a deles.
Tenho que este governo que agora vai ser empossado, é na sua maior parte um governo de segunda escolha mas, também não estarei errado se afirmar que este governo é um governo de primeira escolha, porque foram estes os homens e mulheres que aceitaram o fardo, pesado, de tentar tirar Portugal do abismo em que se encontra, ao contrário de outros que declinaram assumir este fardo, quem sabe até porque não acreditaram ter condições nem capacidade pessoal, para desempenhar as funções para que estavam a ser convidados.
Este é governo escolhido por Pedro Passos Coelho, não votei nele mas, este é o meu governo, um governo de técnicos para atacar a crise e o meu caminho de esperança para a resolução dos problemas nacionais. Este é o governo de Portugal, por isso este é o governo que devemos defender até ao fim da legislatura.

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