O Sport Clube Escolar Bombarralense faz 100 anos. E para os comemorar constituiu uma chamada comissão do centenário que, julga-se, estará a preparar uma data de actividades diferentes, para presentear os sócios no período das comemorações.
Aliás, sócios esses que devotaram o clube, centenário, ao abandono. Em ano de centenário que se espera um unir de esforços de forma a comemorar condignamente esta data, acontece que o Clube não tem direcção nem consegue constituir uma assembleia magna digna desse nome.
Numa recente assembleia, em ano de centenário, com pouco mais de 40 sócios e de entre os quais se encontravam 6 ex. presidentes, disse um desses ex presidentes, e com razão, que o Bombarralense é um clube que hostiliza todos os que por lá passam por uma direcção, sendo acusados, por alguns “críticos” que nada fazem, dos piores horrores enquanto dirigentes desportivos e pessoas.
Em ano de centenário o Bombarralense não tem direcção e não nos parece estar num horizonte próximo que qualquer sócio, livre e voluntáriamente, apresente uma candidatura nestes tempos mais próximos.
O Bombarralense, hoje, é um clube eclético, talvez demasiado eclético, e a verdade é que nunca foi discutido ao longo destes 100 anos se o clube tem condições para todo este ecletismo. Mas é verdade também que nunca os sócios do Bombarralense, nem os “críticos” deste clube, propuseram às direcções essa discussão, assim como o contrário também nunca aconteceu.
Hoje a realidade desportiva nacional e regional é bem diferente da de outros tempos e, facilmente verificamos que os chamados “grandes”, clubes nacionais, outrora bastantes eclécticos, tem vindo ao longo dos tempos a reduzir e fechar modalidades que pelo seu custo, promoção e prestigio não são compatíveis com uma gestão moderna e arrojada.
O Bombarralense sofre de um mal a que tomamos a liberdade de chamar de “umbiguite aguda”, isto é, todos os seccionistas e alguns directores, julgam-se acima das direcções e dos presidentes do clube, tomando a liberdade de gerir as secções desportiva e económicamente como se de outros clubes se tratassem. O Bombarralense, hoje, é um clube com vários clubes dentro das suas instalações aliás, alguns desses clubes até se esquecem de apresentar as contas das suas actividades.
100 Anos são muito tempo. O Bombarralense foi fundado no século passado e pessoas há que querem que o Bombarralense continue a ser gerido como se estivesse no século passado. Urge que o Bombarralense se modernize que crie mais valias para os sócios, que adira ás novas tecnologias e que crie um site oficial de forma a cativar a juventude e divulgar as suas actividades, as novas tecnologias são um dos grandes meios de crescimento e notariedade.
Numa análise breve e sem aprofundar os problemas crónicos do Bombarralense a verdade é que todos criticam mas ninguém quer fazer parte das soluções.
Em ano de centenário é obrigatório que o Bombarralense encontre urgentemente um Sócio que se disponibilize, voluntariamente, e que forme a Sua equipe e apresente um programa de actividades que leve o Bombarralense a trilhar num caminho de gestão empresarial com objectivos comerciais bem definidos. O Bombarralense só será viável se gerido como uma empresa e, essas têm como principal finalidade apresentar lucros de gestão de forma a reinvestir em infra-estruturas e formação.
O Bombarralense é um clube de utilidade pública e tem que retirar os proveitos deste estatuto de forma a rentabilizar, os seus activos e as suas instalações mas, temos para nós que o clube primeiro terá que encontrar uma direcção e iniciar a sua modernização, desde logo, procedendo a uma profunda alteração dos estatutos que na sua maioria estão obsoletos de soluções e omissos na forma de resolver e encontrar essas mesmas soluções.
Alguém, numa das últimas assembleias, alvitrou a possibilidade de acabar com o futebol sénior, atirando para cima desse futebol a culpa de todos os problemas do Bombarralense. Esta não é mais do que uma forma de lavar as mãos como “Pilatos”, o futebol sénior é o garante de que o Bombarralense ainda tem sócios, a assim não ser e os poucos sócios cerca de 950 depressa desapareceriam sem futebol. Também só se compreende que o Bombarralense tenha perdido tantos sócios nos últimos 15 anos pela falta de aposta das direcções e das secções neste campo. Em 1995 o Bombarralense tinha pelo menos 990 e nestes últimos anos não conseguiu aumentar o número de sócios, pelo contrário. Porquê?
O aumento de receitas também é feito pela adesão de sócios, todos sabemos que nos clubes “chamados” grandes ninguém pratica qualquer modalidade sem ser sócio do clube, mesmo que essa modalidade seja profissional, no Bombarralense isto não acontece. Porquê?
Este artigo não é mais do que um grito de revolta contra os “críticos”, até porque alguns deles julgam-se donos do clube, só porque alguma vez, á muitos anos, deram um donativo ou porque já foram atletas, seccionistas ou mesmo directores, e um lamento aos que nada fazem para fazer parte da solução.
E a solução tem que envolver todos, sem medo, com os defeitos e as virtudes mas, com um timoneiro a dirigir o barco num leme que leve a que todos remem no mesmo sentido para atingir o mesmo fim.
A verdade é que só quem nada faz é que não erra e desses livre, Deus, o Sport Clube Escolar Bombarralense neste centenário que se quer de Futuro.
ex. Presidente do SCEB 1994/1995)
Aliás, sócios esses que devotaram o clube, centenário, ao abandono. Em ano de centenário que se espera um unir de esforços de forma a comemorar condignamente esta data, acontece que o Clube não tem direcção nem consegue constituir uma assembleia magna digna desse nome.
Numa recente assembleia, em ano de centenário, com pouco mais de 40 sócios e de entre os quais se encontravam 6 ex. presidentes, disse um desses ex presidentes, e com razão, que o Bombarralense é um clube que hostiliza todos os que por lá passam por uma direcção, sendo acusados, por alguns “críticos” que nada fazem, dos piores horrores enquanto dirigentes desportivos e pessoas.
Em ano de centenário o Bombarralense não tem direcção e não nos parece estar num horizonte próximo que qualquer sócio, livre e voluntáriamente, apresente uma candidatura nestes tempos mais próximos.
O Bombarralense, hoje, é um clube eclético, talvez demasiado eclético, e a verdade é que nunca foi discutido ao longo destes 100 anos se o clube tem condições para todo este ecletismo. Mas é verdade também que nunca os sócios do Bombarralense, nem os “críticos” deste clube, propuseram às direcções essa discussão, assim como o contrário também nunca aconteceu.
Hoje a realidade desportiva nacional e regional é bem diferente da de outros tempos e, facilmente verificamos que os chamados “grandes”, clubes nacionais, outrora bastantes eclécticos, tem vindo ao longo dos tempos a reduzir e fechar modalidades que pelo seu custo, promoção e prestigio não são compatíveis com uma gestão moderna e arrojada.
O Bombarralense sofre de um mal a que tomamos a liberdade de chamar de “umbiguite aguda”, isto é, todos os seccionistas e alguns directores, julgam-se acima das direcções e dos presidentes do clube, tomando a liberdade de gerir as secções desportiva e económicamente como se de outros clubes se tratassem. O Bombarralense, hoje, é um clube com vários clubes dentro das suas instalações aliás, alguns desses clubes até se esquecem de apresentar as contas das suas actividades.
100 Anos são muito tempo. O Bombarralense foi fundado no século passado e pessoas há que querem que o Bombarralense continue a ser gerido como se estivesse no século passado. Urge que o Bombarralense se modernize que crie mais valias para os sócios, que adira ás novas tecnologias e que crie um site oficial de forma a cativar a juventude e divulgar as suas actividades, as novas tecnologias são um dos grandes meios de crescimento e notariedade.
Numa análise breve e sem aprofundar os problemas crónicos do Bombarralense a verdade é que todos criticam mas ninguém quer fazer parte das soluções.
Em ano de centenário é obrigatório que o Bombarralense encontre urgentemente um Sócio que se disponibilize, voluntariamente, e que forme a Sua equipe e apresente um programa de actividades que leve o Bombarralense a trilhar num caminho de gestão empresarial com objectivos comerciais bem definidos. O Bombarralense só será viável se gerido como uma empresa e, essas têm como principal finalidade apresentar lucros de gestão de forma a reinvestir em infra-estruturas e formação.
O Bombarralense é um clube de utilidade pública e tem que retirar os proveitos deste estatuto de forma a rentabilizar, os seus activos e as suas instalações mas, temos para nós que o clube primeiro terá que encontrar uma direcção e iniciar a sua modernização, desde logo, procedendo a uma profunda alteração dos estatutos que na sua maioria estão obsoletos de soluções e omissos na forma de resolver e encontrar essas mesmas soluções.
Alguém, numa das últimas assembleias, alvitrou a possibilidade de acabar com o futebol sénior, atirando para cima desse futebol a culpa de todos os problemas do Bombarralense. Esta não é mais do que uma forma de lavar as mãos como “Pilatos”, o futebol sénior é o garante de que o Bombarralense ainda tem sócios, a assim não ser e os poucos sócios cerca de 950 depressa desapareceriam sem futebol. Também só se compreende que o Bombarralense tenha perdido tantos sócios nos últimos 15 anos pela falta de aposta das direcções e das secções neste campo. Em 1995 o Bombarralense tinha pelo menos 990 e nestes últimos anos não conseguiu aumentar o número de sócios, pelo contrário. Porquê?
O aumento de receitas também é feito pela adesão de sócios, todos sabemos que nos clubes “chamados” grandes ninguém pratica qualquer modalidade sem ser sócio do clube, mesmo que essa modalidade seja profissional, no Bombarralense isto não acontece. Porquê?
Este artigo não é mais do que um grito de revolta contra os “críticos”, até porque alguns deles julgam-se donos do clube, só porque alguma vez, á muitos anos, deram um donativo ou porque já foram atletas, seccionistas ou mesmo directores, e um lamento aos que nada fazem para fazer parte da solução.
E a solução tem que envolver todos, sem medo, com os defeitos e as virtudes mas, com um timoneiro a dirigir o barco num leme que leve a que todos remem no mesmo sentido para atingir o mesmo fim.
A verdade é que só quem nada faz é que não erra e desses livre, Deus, o Sport Clube Escolar Bombarralense neste centenário que se quer de Futuro.
ex. Presidente do SCEB 1994/1995)
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