É graças á eleição da nova direcção que vai dirigir os destinos do Sport Clube Escolar Bombarralense que estou refastelado ao sol, neste fim-de-semana prolongado, a escrever este artigo á beira de uma piscina, aqui para os lados de São Jorge.
Na falta de candidaturas para dirigir os destinos do SCEB, durante 5 dias a convite de alguns associados do SCEB contactei e elaborei, voluntariamente, uma lista que se destinava a apresentar a sufrágio, nesse período de contactos verifiquei existir uma quantidade avassaladora de pessoas que se alhearam do SCEB e mesmo algumas que deixaram de ser sócios por não quererem estar ligadas a determinadas “jogadas” que ao longo dos tempos tem acontecido no nosso SCEB.
Também nesse, curto, percurso verifiquei que os números referidos como divida do SCEB cerca de 30.000€, não são reais, julgo mesmo que a divida se aproxima muito perto do dobro do valor que é referido em Assembleias-gerais e pude também comprovar que o clube tem sido gerido como uma mercearia/cooperativa com muitos donos e uma escrita em papel de “embrulho” onde se vão organizando eventos e se movimentam alguns milhares de Euros sobre os quais ninguém sabe de contas de deve e haver.
Esta candidatura, a minha, apareceu como disse a convite de alguns sócios que acharam que eu como ex. presidente podia voltar a fazer um bom mandato mas, principalmente porque o SCEB estava num impasse sem direcção nem solução há vista.
Para que não fique nenhuma dúvida ao aceitar o desafio, pus como condições não haver mais nenhuma lista a sufrágio, estar o presidente da mesa da AG de acordo com a candidatura e ser eu a escolher a equipe.
Ora até 3 dias antes das eleições estavam reunidas todas estas condições, porém o aparecimento da minha candidatura e o contacto e a divulgação junto de diversas pessoas convidadas e ligadas á anterior direcção, do modelo de gestão que se iria implantar no clube, aliás modelo de gestão que é comungado por diversos gestores também sócios do clube, ou seja um clube único com um projecto de modernização e um crescimento sustentado através de um rumo em que tudo seja transparente e dentro das reais capacidades financeiras e sociais do bombarralense, foi o acordar e tocar a reunir de interesses implantados por alguns que estão e por outros que já passaram pelo clube como seccionistas ou como directores.
E foi o aparecimento desta lista feita á pressa, sem programa e sem objectivos definidos que me levaram a abandonar a candidatura que estava em constituição.
Acredito que o actual presidente do SCEB nada tem a ver com interesses instalados mas, também acredito que alguém se anda a servir ou serviu do Sport Clube Escolar Bombarralense em proveito próprio. Porque só assim compreendo o aparecimento de uma lista à última da hora, composta por sócios que foram convidados a faze-la em diversas assembleias e até em reuniões e contactos mais ou menos privados, e nunca se disponibilizaram para o fazer.
Na assembleia que elegeu a nova direcção quer eu, quer outros associados desejaram um bom mandato ao novo presidente, no entanto tenho para mim, mas não o desejo, que pouco mais se irá fazer senão adiar a morte lenta em que o SCEB se encontra por mais um ano.
Estou certo, até tendo em conta os “mentores” desta lista que a intenção não será mais do que ganharem tempo de forma a camuflarem o melhor possível, erros anteriores e “desvios direccionais” que tenham sido feitos.
Sinceramente. Desejo que o novo presidente da direcção, não mentor desta direcção, tenha a coragem de não se deixe ultrapassar por alguns directores e seccionistas que pensam que o SCEB é deles e que estão acima de todos os sócios.
Hoje estou convencido que o Sport Clube Escolar Bombarralense tem que cair mesmo no fundo para que de uma vez por todas, ou não, os sócios e principalmente alguns sócios percebam que não são donos do clube.
Foi referido e solicitado por diversos sócios, nesta assembleia, a apresentação de contas, aliás que nos parecem estar em falta devido a algumas secções não apresentarem os documentos contabilísticos necessários, isto até porque o anterior presidente da direcção referiu diversas em assembleia já ter entregado toda a documentação da sua gestão.
Esta eleição não contestada e eleita pela maioria dos sócios presentes dá-nos o direito de dentro de um ano serem todos muito mais exigentes nas perguntas e no exame do mandato.
O SCEB desde 1994 que não cumpre o que está estabelecido no estatuto de utilidade Pública – no que concerne á apresentação de contas, o actual presidente da mesa da assembleia-geral que não se pode desassociar do facto de ser presidente da câmara municipal, referiu ir estar atento ao problema e pugnar pelo cumprimento da lei.
Esperamos também que faça uso das suas faculdades para que o clube apresente as suas contas e possa responder às questões importantíssimas sobre o deve e haver das actividades lúdicas do Clube.
O SCEB faz este ano, em 5 de Outubro, 100 anos sobre a sua fundação.
Lamento profundamente que em “ano” de centenário quando se devia unificar os sócios e refundar um clube que foi criado para a prática do ciclismo e futebol se verifique que é precisamente esse futebol o ódio de todas as modalidades criadas nos últimos anos, modalidades essas que no tempo perdido a odiar o futebol não tiveram tempo para se prepararem e serem também elas a organizar e participar desportivamente nas comemorações deste centenário.
A verdade é que todos querem mandar e ser donos do clube, chegando-se ao cúmulo de se elegerem presidentes para as secções e pedindo-se contrapartidas para se ajudar nas organizações do clube, mas poucos são os que querem trabalhar para o clube na sua totalidade. Enquanto não se acabar com os “clubes” dentro do clube não teremos um bombarralense que pugne por todos os seus associados e atletas.
A direcção eleita está agora em estado de graça, mas este estado é de curta duração se não existirem rapidamente as mudanças que os pais dos atletas da formação querem, porque são estes pais que pagam para que os filhos pratiquem desporto que tem que ser ouvidos e chamados às decisões.
Acredito e acreditem que as direcções passam e o clube continuará, mesmo que moribundo e a sofrer às mãos de alguns incautos e à espera de quem o queira erguer para voltar à forma orgulhosa de outrora.
Por mim não serei oposição mas, por outros associados que comigo comungam de moldes de gestão modernos e transparentes que tragam realidade financeira ao SCEB não posso falar.
Tenho a convicção que o aparecimento da minha candidatura revitalizou o SCEB e agradeço o tempo dos que comigo colaboraram neste processo quer pela forma como se empenharam quer pela forma como aceitaram as razões de não nos candidatarmos.
Dizia o ex. presidente da mesa da assembleia-geral depois de três meses de contactos infrutíferos que queria uma direcção e um rumo para o SCEB. Digo eu que a “direcção” conseguiu mas o rumo não acredito.
Longa vida ao Sport Clube Escolar Bombarralense
Na falta de candidaturas para dirigir os destinos do SCEB, durante 5 dias a convite de alguns associados do SCEB contactei e elaborei, voluntariamente, uma lista que se destinava a apresentar a sufrágio, nesse período de contactos verifiquei existir uma quantidade avassaladora de pessoas que se alhearam do SCEB e mesmo algumas que deixaram de ser sócios por não quererem estar ligadas a determinadas “jogadas” que ao longo dos tempos tem acontecido no nosso SCEB.
Também nesse, curto, percurso verifiquei que os números referidos como divida do SCEB cerca de 30.000€, não são reais, julgo mesmo que a divida se aproxima muito perto do dobro do valor que é referido em Assembleias-gerais e pude também comprovar que o clube tem sido gerido como uma mercearia/cooperativa com muitos donos e uma escrita em papel de “embrulho” onde se vão organizando eventos e se movimentam alguns milhares de Euros sobre os quais ninguém sabe de contas de deve e haver.
Esta candidatura, a minha, apareceu como disse a convite de alguns sócios que acharam que eu como ex. presidente podia voltar a fazer um bom mandato mas, principalmente porque o SCEB estava num impasse sem direcção nem solução há vista.
Para que não fique nenhuma dúvida ao aceitar o desafio, pus como condições não haver mais nenhuma lista a sufrágio, estar o presidente da mesa da AG de acordo com a candidatura e ser eu a escolher a equipe.
Ora até 3 dias antes das eleições estavam reunidas todas estas condições, porém o aparecimento da minha candidatura e o contacto e a divulgação junto de diversas pessoas convidadas e ligadas á anterior direcção, do modelo de gestão que se iria implantar no clube, aliás modelo de gestão que é comungado por diversos gestores também sócios do clube, ou seja um clube único com um projecto de modernização e um crescimento sustentado através de um rumo em que tudo seja transparente e dentro das reais capacidades financeiras e sociais do bombarralense, foi o acordar e tocar a reunir de interesses implantados por alguns que estão e por outros que já passaram pelo clube como seccionistas ou como directores.
E foi o aparecimento desta lista feita á pressa, sem programa e sem objectivos definidos que me levaram a abandonar a candidatura que estava em constituição.
Acredito que o actual presidente do SCEB nada tem a ver com interesses instalados mas, também acredito que alguém se anda a servir ou serviu do Sport Clube Escolar Bombarralense em proveito próprio. Porque só assim compreendo o aparecimento de uma lista à última da hora, composta por sócios que foram convidados a faze-la em diversas assembleias e até em reuniões e contactos mais ou menos privados, e nunca se disponibilizaram para o fazer.
Na assembleia que elegeu a nova direcção quer eu, quer outros associados desejaram um bom mandato ao novo presidente, no entanto tenho para mim, mas não o desejo, que pouco mais se irá fazer senão adiar a morte lenta em que o SCEB se encontra por mais um ano.
Estou certo, até tendo em conta os “mentores” desta lista que a intenção não será mais do que ganharem tempo de forma a camuflarem o melhor possível, erros anteriores e “desvios direccionais” que tenham sido feitos.
Sinceramente. Desejo que o novo presidente da direcção, não mentor desta direcção, tenha a coragem de não se deixe ultrapassar por alguns directores e seccionistas que pensam que o SCEB é deles e que estão acima de todos os sócios.
Hoje estou convencido que o Sport Clube Escolar Bombarralense tem que cair mesmo no fundo para que de uma vez por todas, ou não, os sócios e principalmente alguns sócios percebam que não são donos do clube.
Foi referido e solicitado por diversos sócios, nesta assembleia, a apresentação de contas, aliás que nos parecem estar em falta devido a algumas secções não apresentarem os documentos contabilísticos necessários, isto até porque o anterior presidente da direcção referiu diversas em assembleia já ter entregado toda a documentação da sua gestão.
Esta eleição não contestada e eleita pela maioria dos sócios presentes dá-nos o direito de dentro de um ano serem todos muito mais exigentes nas perguntas e no exame do mandato.
O SCEB desde 1994 que não cumpre o que está estabelecido no estatuto de utilidade Pública – no que concerne á apresentação de contas, o actual presidente da mesa da assembleia-geral que não se pode desassociar do facto de ser presidente da câmara municipal, referiu ir estar atento ao problema e pugnar pelo cumprimento da lei.
Esperamos também que faça uso das suas faculdades para que o clube apresente as suas contas e possa responder às questões importantíssimas sobre o deve e haver das actividades lúdicas do Clube.
O SCEB faz este ano, em 5 de Outubro, 100 anos sobre a sua fundação.
Lamento profundamente que em “ano” de centenário quando se devia unificar os sócios e refundar um clube que foi criado para a prática do ciclismo e futebol se verifique que é precisamente esse futebol o ódio de todas as modalidades criadas nos últimos anos, modalidades essas que no tempo perdido a odiar o futebol não tiveram tempo para se prepararem e serem também elas a organizar e participar desportivamente nas comemorações deste centenário.
A verdade é que todos querem mandar e ser donos do clube, chegando-se ao cúmulo de se elegerem presidentes para as secções e pedindo-se contrapartidas para se ajudar nas organizações do clube, mas poucos são os que querem trabalhar para o clube na sua totalidade. Enquanto não se acabar com os “clubes” dentro do clube não teremos um bombarralense que pugne por todos os seus associados e atletas.
A direcção eleita está agora em estado de graça, mas este estado é de curta duração se não existirem rapidamente as mudanças que os pais dos atletas da formação querem, porque são estes pais que pagam para que os filhos pratiquem desporto que tem que ser ouvidos e chamados às decisões.
Acredito e acreditem que as direcções passam e o clube continuará, mesmo que moribundo e a sofrer às mãos de alguns incautos e à espera de quem o queira erguer para voltar à forma orgulhosa de outrora.
Por mim não serei oposição mas, por outros associados que comigo comungam de moldes de gestão modernos e transparentes que tragam realidade financeira ao SCEB não posso falar.
Tenho a convicção que o aparecimento da minha candidatura revitalizou o SCEB e agradeço o tempo dos que comigo colaboraram neste processo quer pela forma como se empenharam quer pela forma como aceitaram as razões de não nos candidatarmos.
Dizia o ex. presidente da mesa da assembleia-geral depois de três meses de contactos infrutíferos que queria uma direcção e um rumo para o SCEB. Digo eu que a “direcção” conseguiu mas o rumo não acredito.
Longa vida ao Sport Clube Escolar Bombarralense
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