setembro 15, 2013

Um recado! Para ser candidato …

Ser gestor honesto. Por aí começam as características básicas que são imprescindíveis para um candidato a presidente da câmara que resulte num administrador eficaz numa futura gestão municipal.

Além de honestidade, muitas outras características devem ser consideradas.
Em tempo de escolha de futuros autarcas seria bom que o eleitorado começasse a prestar atenção para que a vida pública no futuro não fracasse.
As características de bom candidato a presidente de câmara coincidem em muito com a forma como o cidadão administra também a sua vida pessoal.
Claro que pode ser diferente!
Alguém pode ter administrado bem a sua vida pessoal e fracassar na vida pública. Mas se não se saiu bem na sua gestão pessoal, fica difícil acreditar que será eficaz para tratar da gestão do interesse colectivo.

Um bom candidato a presidente de câmara é também aquele que procura ser auxiliado por pessoas de bem e capazes.
A estrutura administrativa de uma câmara é grande, por isso sozinho não saberá informar-se sobre tudo. Se for mal assessorado, antes como candidato e depois como presidente, com secretários mal-intencionados ou sem qualificação para cada área, a gestão ou a candidatura estará fadada ao fracasso.

No item da composição de gabinetes quer de apoio, á candidatura, quer á presidência muitos fracassam por razões de fator político. É que ao invés de procurar na comunidade local as pessoas mais qualificadas para cada cargo, acabam a satisfazer compromissos com companheiros políticos.
Em razão disso nomeiam pessoas que, em muitas vezes, deixam a desejar.
Um perfil técnico para secretário ou assessor é muito importante para a solução dos problemas de uma candidatura e da autarquia.
E destes nomeados é preciso que o candidato ou o presidente cobre sempre resultados.

Outra característica imprescindível para um candidato a presidente da câmara é que tenha sintonia com a legislação autárquica vigente, hoje muito ampla e exigente. Sem esse zelo e sem estar bem assessorado é difícil fazer cumprir as leis e irá ter grandes problemas, podendo nem terminar o mandato, conforme a gravidade dos erros cometidos.
Candidatos ou presidentes que, diante de situações complexas, tomam decisões precipitadas, às vezes  até no meio da rua, podem ter problemas na sua gestão.
Ter força de vontade e conhecer bem.
Conhecer bem os problemas do seu município, conhecer os problemas económicos, os problemas sociais, os problemas habitacionais, os problemas ambientais, os problemas de emprego e das empresas. Conhecer os seus munícipes e as suas aspirações.
Isso é muito importante para o êxito de uma candidatura e de um mandato.

Um bom candidato, e os seus auxiliares precisam de dedicação exclusiva á candidatura. E se não houver o empenho, muito empenho, muito dificilmente se chegará a um bom resultado. E há exemplos disso.
Um candidato precisa de ter espírito público. Isto é, precisa de ter uma conduta de estar sempre sensível para os clamores da comunidade.
A sensibilidade e o senso de humanidade de um candidato vão fazer com que estabeleça as suas prioridades. Nem tudo será possível fazer ou prometer, daí vem o uso da sensibilidade para enumerar o que é mais urgente para divulgar numa campanha ou na aplicação dos recursos existentes que são sempre insuficientes para tantas necessidades.


Um candidato é alguém com perfil positivo para ser um futuro presidente de câmara e é democrático. Isto significa ouvir as pessoas, assessores, lideranças da comunidade, segmentos sociais, juventude, etc... e as criticas, e compartilhar as decisões, fazendo prevalecer as questões técnicas de cada caso e enquadrando-as de forma a executá-las. 
O planeamento é algo importante tanto para a vida pessoal como para a gestão de uma candidatura. 
Sem planeamento não se consegue bons resultados. Em qualquer início de candidatura é preciso um planeamento estratégico e uma definição de quem usa a palavra como arma de arremesso politico, isto é de quem fala e de quem se cala.
Este planeamento terá de levar em conta as prioridades e a estabelecerem-se cronogramas. Levando-se em conta o volume de propostas e quem as foca para os resultados possíveis.
No ato de contar com mais recursos vale muito a habilidade do candidato em ter expressivos apoios, internos ou externos, que possam angariar popularidade por meio da sua presença.
Todos sabemos que a falta de representatividade política pesa negativamente numa candidatura, por isso é conveniente falar do fracasso de uma gestão municipal que tem início muitas vezes numa campanha eleitoral quando o candidato vende ilusões a respeito do que faria.

Um candidato deve estar sempre bem informado e ter na “mesa-de-cabeceira” as promessas eleitorais feitas por anteriores candidatos quer do seu partido quer dos opositores. Assim lembra o que não foi cumprido e promete o que poderá cumprir.
Um candidato, honesto, nunca esquece o que promete porque depois de empossado, chegam as cobranças e o desgaste.

Para ser um bom candidato as recomendações são muitas. Impossível descrevê-las num só artigo.
Mas, um candidato não questiona, afirma! Um candidato não pergunta, propõe.

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